Exército de Israel ataca grupo palestino em Gaza com disparos
Seis mortes são confirmadas por autoridades de saúde; militares israelenses afirmam que grupo ultrapassou linha amarela e se aproximou das tropas.
Conflito em Gaza: FDI Atacam Grupo Palestino
Na terça-feira, 14 de outubro de 2025, as Forças de Defesa de Israel (FDI) dispararam contra um grupo palestino que, segundo o Exército israelense, teria ultrapassado uma linha de segurança e se aproximado das tropas. Autoridades de saúde em Gaza, sob controle do Hamas, relataram a morte de seis pessoas em decorrência do ataque.
O Exército israelense considerou a ação uma “clara violação do acordo de cessar-fogo“. Em um comunicado, as FDI afirmaram que os indivíduos ignoraram ordens para se afastar da área. As autoridades militares também solicitaram que os civis em Gaza mantenham distância das tropas e sigam as orientações de segurança.
Acordo de Cessar-Fogo e Troca de Reféns
O incidente ocorreu durante a primeira fase do acordo de cessar-fogo, que prevê a devolução de reféns, tanto vivos quanto mortos, e a retirada gradual das forças israelenses da região. No dia anterior, o Hamas havia libertado 20 reféns israelenses vivos e quatro mortos, enquanto Israel libertou 2.000 palestinos.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou o acordo de cessar-fogo durante uma cúpula em Sharm el-Sheikh, Egito, ao lado de líderes de outros países, incluindo o presidente egípcio Abdel Fattah el-Sisi e o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani. Embora o conteúdo do acordo não tenha sido divulgado, el-Sisi afirmou que ele reforça o compromisso com a solução de dois Estados.
Próximos Passos do Acordo
Segundo o plano proposto por Trump, após a troca de reféns, o governo dos EUA sugere anistia para combatentes do Hamas que aceitarem coexistir pacificamente com Israel. Aqueles que desejarem deixar a Palestina poderão fazê-lo em segurança. O presidente americano destacou que a desmilitarização permitirá a entrada de ajuda humanitária sob a supervisão da ONU e da Cruz Vermelha.
A Casa Branca também mencionou a criação de um governo de transição temporário, que seria liderado por palestinos sob a supervisão de um “Conselho da Paz”, com a participação de figuras internacionais. Além disso, um plano de desenvolvimento econômico será implementado para restaurar as infraestruturas na Faixa de Gaza, incluindo a criação de uma zona econômica especial.
Se todas as condições forem atendidas, os EUA afirmaram que o plano poderá abrir caminho para a “autodeterminação e a criação de um Estado palestino”.
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Fonte por: Poder 360
