Israel Avança com Plano de Paz Proposto por Trump
No último sábado (4), o exército de Israel anunciou que iniciaria os preparativos para a primeira fase do plano de paz do presidente dos EUA, Donald Trump, com o objetivo de encerrar a guerra em Gaza e libertar todos os reféns. O Hamas, grupo terrorista, declarou que aceitaria partes do acordo, embora outros detalhes ainda precisem ser discutidos.
A declaração ocorreu após Trump ter solicitado que Israel interrompesse os bombardeios em Gaza, acreditando que uma “paz duradoura” poderia ser alcançada. O Hamas indicou disposição para negociar, mas ressaltou que não aceitou integralmente o plano apresentado pela Casa Branca.
O plano de Trump prevê que o Hamas libere 48 reféns, dos quais cerca de 20 estão vivos, em um prazo de três dias. Em troca, Israel suspenderia sua ofensiva, retiraria suas tropas de grande parte do território e permitiria a entrada de ajuda humanitária, além de libertar prisioneiros palestinos.
Pressão Internacional sobre Netanyahu
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, enfrenta crescente pressão da comunidade internacional e de Trump para pôr fim ao conflito, que teve início com o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023. Neste sábado, a Jihad Islâmica Palestina, o segundo grupo militante mais forte de Gaza, também manifestou apoio à resposta do Hamas ao plano de Trump, após inicialmente ter rejeitado a proposta.
Negociações em Andamento
O Hamas expressou disposição para libertar os reféns e transferir o poder a outros palestinos, mas destacou que outros aspectos do plano exigem mais consultas internas. A questão da desmilitarização do Hamas, um ponto crucial do acordo, não foi abordada em sua declaração oficial.
Condições de Segurança em Gaza
O exército de Israel alertou os palestinos sobre o retorno à cidade, classificando-a como uma “zona de combate perigosa”. Estima-se que cerca de 400 mil pessoas tenham deixado a cidade nas últimas semanas, enquanto centenas de milhares ainda permanecem na região.
Fonte por: Jovem Pan