Atentado em Moscou resulta em mortes de policiais
Um atentado a bomba em Moscou, ocorrido na quarta-feira (24), deixou pelo menos três mortos, incluindo dois policiais. A tragédia aconteceu quando os agentes abordaram um homem que demonstrava comportamento suspeito, próximo ao local onde um general russo foi assassinado dois dias antes por um carro-bomba, supostamente plantado pela inteligência ucraniana.
A inteligência militar da Ucrânia já havia reivindicado a responsabilidade por diversos ataques a figuras militares russas durante o conflito que se arrasta há quase quatro anos. O Comitê Estatal de Investigação da Rússia informou que os policiais foram mortos por um dispositivo explosivo, e uma terceira vítima também foi confirmada, embora sua identidade não tenha sido revelada.
Repercussões do atentado
A polícia russa iniciou investigações criminais relacionadas ao assassinato dos agentes e ao tráfico ilegal de explosivos. Moradores da área relataram ter ouvido uma explosão forte, semelhante à do atentado anterior que vitimou o general Fanil Sarvarov, chefe da diretoria de treinamento operacional do Exército russo.
Testemunhas descreveram a cena, com uma moradora afirmando que acordou com o estrondo e sentiu o prédio tremer. Informações não confirmadas de canais de notícias no Telegram indicam que o suposto terrorista também estaria entre os mortos, tendo detonado a bomba ao ser abordado pelos policiais.
Contexto do conflito
A explosão ocorreu em um momento crítico, logo após o assassinato do tenente-general Fanil Sarvarov, que foi morto em um ataque na segunda-feira (22). A Rússia acredita que a Ucrânia esteja por trás desse e de outros ataques, mas até o momento, não houve comentários oficiais de Kiev sobre o incidente.
O site ucraniano Myrotvorets, que lista indivíduos considerados criminosos de guerra ou traidores, atualizou a entrada sobre Sarvarov, informando que o general de 56 anos foi “liquidado”. O clima de tensão entre os dois países continua a aumentar, refletindo a complexidade do conflito em curso.
Fonte por: CNN Brasil
