Fachin defende reforma administrativa ‘ampla e republicana’

Presidente do STF destaca que projeto visa aprimorar mérito, transparência e concorrência nos sistemas de ingresso

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Presidente do STF, ministro Edson Fachin (à direita), e o deputado federal Pedro Paulo (à esquerda), relator da reforma, que está em tramitação na Câmara

Presidente do STF, ministro Edson Fachin (à direita), e o deputado federal Pedro Paulo (à esquerda), relator da reforma, que está em tramitação na Câmara

Fachin defende reforma administrativa no serviço público

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, expressou seu apoio a uma reforma administrativa “ampla e genuinamente republicana” no serviço público. A declaração foi feita após uma reunião com o deputado federal Pedro Paulo (PSD-RJ), que é o relator da reforma atualmente em tramitação na Câmara dos Deputados.

Em comunicado à imprensa, Fachin enfatizou que a reforma deve abranger “todos os Poderes e instituições do Estado”. Ele destacou que o objetivo é aprimorar a transparência, a concorrência nos sistemas de ingresso, promover a diversidade e garantir a retenção de talentos por meio de remunerações justas e transparentes.

Garantias para a independência do Judiciário

O ministro também ressaltou a importância de manter certas garantias para assegurar a independência do Judiciário. Fachin afirmou que garantias constitucionais, como a vitaliciedade, a inamovibilidade e a irredutibilidade de vencimentos, são essenciais para proteger os direitos e liberdades dos cidadãos contra possíveis arbitrariedades do poder político.

Medidas propostas para o Judiciário

A reforma proposta inclui a demissão de juízes condenados por infrações disciplinares e a eliminação da aposentadoria compulsória como punição máxima. Além disso, a proposta sugere a proibição de férias de 60 dias para juízes e a vedação do pagamento de licenças condicionadas ao tempo de serviço.

Conclusão

A reforma administrativa no serviço público, conforme defendida por Fachin, busca não apenas modernizar as estruturas, mas também garantir a integridade e a eficiência do Judiciário, assegurando que os direitos dos cidadãos sejam respeitados e protegidos.

Fonte por: Jovem Pan

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