Senador Flávio Bolsonaro Solicita Investigação ao TCU
O senador Flávio Bolsonaro (PL) pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) a investigação de um suposto vínculo entre Fábio Luís Lula da Silva, conhecido como “Lulinha“, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e Antônio Carlos Camilo, o “Careca do INSS“. Este último está sendo investigado por desvio de recursos destinados a aposentados e pensionistas, conforme apurações da CPMI do INSS.
Bolsonaro argumenta que pode haver “favorecimento indevido, conflito de interesses e mau uso da estrutura administrativa do INSS”. Em sua representação, ele destaca a relação familiar entre o investigado e o presidente, solicitando que o TCU examine a responsabilidade do mandatário em relação a possíveis conflitos de interesse e desvios de finalidade na administração pública.
Testemunhas e Acusações
Edson Claro, uma das testemunhas ouvidas pela CPMI, afirmou que Lulinha e o “Careca do INSS” mantinham comunicações frequentes e não justificadas. Segundo ele, Lulinha teria recebido valores de origem indefinida, incluindo uma suposta “mesada” de cerca de R$ 300 mil, totalizando aproximadamente 25 milhões em pagamentos.
Bolsonaro ressalta que a ausência de um contrato formal entre as partes e a falta de justificativas públicas para os pagamentos levantam preocupações sobre o uso indevido da estrutura pública para benefícios privados, mesmo que indiretamente.
Defesa do “Careca do INSS”
Após as acusações, Antônio Carlos Camilo negou qualquer ligação com o governo e afirmou que sua atuação sempre foi voltada ao setor privado. Ele se manifestou durante a CPMI, afirmando que não tem relação com fraudes contra aposentados e pensionistas.
O senador também mencionou a investigação do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), que tem Frei Filho, irmão de Lula, como vice-presidente. Ele enfatiza a necessidade de cautela e transparência na apuração de qualquer indício de favorecimento ou influência indevida, especialmente em um órgão tão sensível como o INSS.
Fonte por: Jovem Pan
