Vigília em Apoio a Jair Bolsonaro
No sábado, 22 de novembro de 2025, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) organizou uma vigília em apoio à saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O evento ocorreu em um estacionamento próximo ao condomínio Solar de Brasília, onde Jair estava cumprindo pena domiciliar até ser preso e levado à Superintendência da Polícia Federal.
Flávio foi acompanhado por seu irmão, Carlos Bolsonaro (PL-RJ), mas a vigília não contou com a presença da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, nem dos irmãos Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Jair Renan Bolsonaro (PL-SC), que residem nos Estados Unidos e em Santa Catarina, respectivamente.
Participação de Aliados e Apoiadores
Entre os presentes estavam o senador Rogério Marinho (PL-RN), o juiz aposentado Sebastião Coelho e os deputados Helio Lopes (PL-RJ), Bia Kicis (PL-DF) e Sóstenes Cavalcante (RJ), líder do PL na Câmara, que chegou nos momentos finais do evento. Flávio, que convocou a vigília na sexta-feira, foi recebido com abraços de apoiadores, que entoaram gritos de “volta Bolsonaro” em demonstração de apoio ao ex-presidente.
Durante a vigília, Flávio liderou o grupo em orações e cânticos evangélicos pela saúde de Jair Bolsonaro, com a participação de Lopes, Kicis e Marinho ao seu lado. Carlos Bolsonaro, por sua vez, optou por se manter à margem do centro das orações, limitando sua atuação a interagir com os apoiadores e registrar o momento em fotos.
Ambiente da Vigília
Os apoiadores presentes na vigília vestiam camisas verde e amarelas com mensagens de apoio a Jair Bolsonaro e trouxeram um boneco de papelão em tamanho real do ex-presidente. O evento foi encerrado por volta das 20h25, após uma confusão em que um homem foi agredido durante uma pregação.
Motivos da Prisão de Jair Bolsonaro
A prisão de Jair Bolsonaro foi decretada no mesmo dia da vigília, após a Polícia Federal apresentar elementos que, segundo o ministro do STF Alexandre de Moraes, indicavam risco de fuga e ameaça à ordem pública. A vigília foi mencionada como um fator adicional que justificou a necessidade da prisão preventiva.
Moraes destacou que a convocação para a vigília poderia ser interpretada como uma tentativa de mobilizar apoiadores para obstruir a fiscalização das medidas cautelares e da prisão domiciliar por parte das autoridades competentes.
Fonte por: Poder 360
