Gilmar afirma que Estado de Direito permanece “forte” no Brasil
Ministro destaca “história de sucesso” do país em evitar golpe e elogia nomeação de Jorge Messias ao STF. Confira no Poder360.
Gilmar Mendes Defende a Força do Estado Democrático no Brasil
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), declarou que o Brasil está vivendo “um momento de normalidade” e destacou a força das instituições diante dos atos extremistas ocorridos em 8 de janeiro. A afirmação foi feita durante uma entrevista no Lide Brasil Itália Fórum, realizado em Roma.
Segundo Mendes, o Estado Democrático de Direito “está forte” e a resposta das instituições serve como “um bom exemplo para o mundo”. Ele enfatizou a maturidade do sistema democrático brasileiro, especialmente após os eventos de janeiro de 2023, que resultaram em condenações de indivíduos envolvidos em tentativas de golpe.
Resiliência Institucional e Justiça no Brasil
O decano do STF ressaltou que, pela primeira vez, pessoas responsáveis por tentativas de golpe foram levadas a julgamento e condenadas. Ele observou que as recentes notícias refletem as “consequências das decisões” tomadas pelo Supremo ao identificar os responsáveis no inquérito sobre o golpe. Mendes também comentou sobre a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O ministro destacou que o desempenho institucional do Brasil contrasta com a instabilidade histórica observada em outros países da América Latina. Ele afirmou que o Brasil demonstrou uma grande capacidade de resistência institucional e que, ao invés de relatar um golpe, o país tem uma história de sucesso em evitar um golpe de Estado e levar os responsáveis à justiça.
Perspectivas sobre a Indicação de Jorge Messias ao STF
Em relação à indicação de Jorge Messias ao Supremo, Gilmar Mendes elogiou o advogado-geral da União, destacando sua habilidade em dialogar com as instituições. Mendes afirmou que cabe ao Senado conduzir a sabatina e avaliar a indicação, mas ressaltou a competência de Messias em temas sensíveis.
Por outro lado, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, expressou descontentamento com a escolha de Messias, preferindo o nome do senador Rodrigo Pacheco. Alcolumbre afirmou que a análise do nome do advogado-geral será feita “no momento oportuno”.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Redação
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