Gilmar Mendes afirma que soluções contra o crime organizado não precisam ser importadas

Gilmar Mendes se opõe à importação de soluções estrangeiras no combate ao crime organizado

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manifestou sua oposição à importação de soluções internacionais para o enfrentamento do crime organizado no Brasil, especialmente em relação ao Projeto de Lei Antiterrorismo. Mendes defendeu a autonomia do Brasil em questões de segurança, enfatizando a importância de soluções locais.

Definição de terrorismo na Constituição

O ministro destacou que a Constituição brasileira já possui uma definição clara de terrorismo, caracterizando-o como uma ação política que compromete as atividades estatais. Mendes explicou que a Constituição estabelece que o terrorismo envolve ações que afetam a atuação dos Estados, reforçando a necessidade de um entendimento nacional sobre o tema.

Preocupações com o PL Antiterrorismo

Mendes expressou preocupações sobre as possíveis consequências do Projeto de Lei Antiterrorismo, alertando que a proposta poderia abrir precedentes indesejados. Ele mencionou que a situação atual pode levar à autorização de intervenções de governos estrangeiros no Brasil, o que não é necessário.

O ministro também enfatizou a capacidade do Brasil de lidar com suas próprias questões de segurança. Segundo ele, o país possui recursos e inteligência suficientes para enfrentar os desafios relacionados ao crime organizado, sem a necessidade de recorrer a soluções externas.

Conclusão sobre a autonomia brasileira em segurança

Gilmar Mendes reafirmou a importância da autonomia brasileira na formulação de políticas de segurança, destacando que o país tem a capacidade de desenvolver estratégias eficazes para combater o crime organizado. Sua posição reflete uma defesa da soberania nacional em questões de segurança pública.

Fonte por: CNN Brasil