Gleisi Hoffmann critica a direita e afirma que ‘Consórcio da Paz’ atrai atenção de Trump ao Brasil
Ministra critica líderes regionais por ‘uso político da segurança pública’ e tentativa de ‘entregar o país ao estrangeiro’
Gleisi Hoffmann Critica Criação do “Consórcio da Paz“
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, expressou críticas ao encontro de governadores de direita que anunciou a formação do “Consórcio da Paz”, uma iniciativa destinada ao combate ao crime organizado. A reunião, liderada pelo governador Cláudio Castro, ocorreu no Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro.
Em suas redes sociais, Gleisi afirmou que o consórcio busca colocar o Brasil sob a influência do intervencionismo militar do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Críticas à Divisão Política e Uso da Segurança Pública
A ministra argumentou que, em vez de unir forças no combate ao crime, os governadores, representados por Ronaldo Caiado, estão promovendo divisões políticas. Ela destacou que a proposta de PEC da Segurança enviada pelo presidente Lula ao Congresso visa uma abordagem mais colaborativa.
Gleisi também acusou os líderes regionais de utilizarem a segurança pública para fins políticos e de tentarem entregar o país a interesses estrangeiros. Ela enfatizou que a segurança pública é uma questão séria que requer planejamento e colaboração.
Contexto da Crítica e Megaoperação Policial
A manifestação de Gleisi ocorre após uma megaoperação policial nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, que resultou na morte de mais de cem pessoas, incluindo suspeitos e agentes de segurança. A operação, chamada de Operação Contenção, envolveu 2.500 agentes e tinha como alvo membros do Comando Vermelho.
De acordo com o governo do estado, 121 pessoas morreram durante a operação, enquanto a Defensoria Pública contabilizou 132 vítimas.
Objetivos do Consórcio da Paz
O governador Cláudio Castro anunciou a criação do Consórcio da Paz com o objetivo de integrar os estados no combate ao crime organizado e promover a cooperação entre as forças de segurança. Participaram da reunião os governadores de Minas Gerais, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso do Sul, além da vice-governadora do Distrito Federal. O governador de São Paulo participou de forma remota.
Fonte por: Jovem Pan
Autor(a):
Redação
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