Governo Lula realiza reunião de emergência após operação contra o CV no Rio
Presidente retorna ao Brasil após viagem ao Sudeste Asiático; chegada à capital prevista para 20h30 para definir resposta do governo.
Reunião de Emergência do Governo Lula Após Operação Policial no Rio de Janeiro
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião de emergência na noite desta terça-feira (28) para discutir os impactos da operação policial no Rio de Janeiro, que resultou em 64 mortes e 81 prisões em ações contra o Comando Vermelho. Esta ofensiva é considerada a mais letal da história da polícia fluminense. Participam do encontro o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, além de técnicos dos ministérios da Justiça e da Defesa. A reunião está sendo realizada no Palácio do Planalto, em Brasília.
O presidente Lula retorna ao Brasil após uma viagem de uma semana ao Sudeste Asiático e deve chegar à capital por volta das 20h30. O principal objetivo do encontro é definir a resposta oficial do governo federal em relação à operação e às críticas feitas pela oposição, especialmente pelo governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro.
Impactos da Operação na Segurança Pública
O governo também está avaliando como a repercussão do caso pode influenciar a discussão sobre a proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece regras federais para a segurança pública, além do projeto de lei antifacções, elaborado pelo Ministério da Justiça e atualmente em análise pela Casa Civil. Essa proposta prevê o endurecimento das penas contra organizações criminosas.
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, mencionou o projeto em uma coletiva de imprensa nesta terça-feira, durante uma agenda no Ceará, mas não participou da reunião de emergência no Planalto.
Conclusão
A reunião de emergência reflete a gravidade da situação no Rio de Janeiro e a necessidade de uma resposta coordenada do governo federal. As decisões tomadas podem ter um impacto significativo nas políticas de segurança pública e na relação do governo com a oposição.
Fonte por: Jovem Pan
Autor(a):
Redação
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