Governo priorizará ações que não exigem concordância para a COP

Rafael Dubeux, coordenador do plano de transição ecológica, afirma que o fundo para florestas tropicais é uma prioridade do evento.

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O subsecretário-executivo do Ministério da Fazenda e coordenador do plano de transição ecológica, Rafael Dubeux, afirmou que o governo está concentrando esforços em ações que não necessitam de acordo político internacional entre todos os países para serem apresentadas na COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas). A fala foi realizada em entrevista à Folha de S.Paulo na segunda-feira (11.ago.2025).

Dubeux declarou que a Fazenda visa deixar como legado da COP30 dois grandes temas, sendo um o TFFF (sigla em inglês para Fundo Florestas Tropicais Para Sempre) e o outro a integração dos mercados de carbono.

Dubeux declarou formalmente que esses dois produtos não são estritamente do roteiro de negociação da COP, pois não precisam ser negociados entre os quase 200 países membros, mas tangenciam devido à agenda da COP, que antes era estritamente ambiental, tendo se tornado cada vez mais econômica.

O governo brasileiro almeja ações eficazes, sem depender do acordo político em ambos os casos.

Uma aliança dos que estão abertos a cooperar; se houver alguns bloqueios em certas áreas, os países que estão dispostos a seguir avançando não precisam ficar parados por conta disso. As soluções vão avançando mesmo que haja focos de resistência aqui e ali, afirmou ao jornal.

De acordo com Dubeux, a implementação completa da proposta de mercados de carbono ainda demanda tempo. Contudo, o fundo de florestas tropicais deverá estar operando integralmente até o final de 2025, devido à sua operação menos complexa.

A intenção é apresentar até a Conferência das Partes com a aliança consolidada e com o planejamento, incluindo o cronograma, de como o mercado operaria.

Fonte por: Poder 360

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