Crescimento Econômico e Desemprego em Queda no Governo Lula
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo Lula deve finalizar seu mandato com um crescimento econômico médio de 2,8%. Este resultado é considerado o mais elevado desde a gestão de Fernando Henrique Cardoso e fica atrás apenas dos dois primeiros mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva. As projeções são baseadas em dados do Banco Central e de instituições financeiras.
Haddad destacou a melhoria das condições econômicas nos últimos anos, especialmente no controle da inflação. Ele afirmou que a inflação nos próximos quatro anos será a menor da história do Brasil. Durante a 6ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social e Sustentável (CDESS), o ministro ressaltou a capacidade do governo em reduzir a inflação e o desemprego simultaneamente, o que ele descreveu como “o melhor dos dois mundos”.
Taxa de Desemprego e Rendimento Médio
O ministro também mencionou que a taxa média de desemprego deve ser a menor desde o início da série histórica, com uma estimativa de 6,6%. Esse resultado reflete um mercado de trabalho mais aquecido, com diminuição da informalidade e da subutilização da força de trabalho, que atualmente está em 5,4%.
Além disso, Haddad informou que o rendimento médio real dos trabalhadores atingiu um recorde, com a média salarial no Brasil alcançando R$ 3.507. Ele atribuiu esse aumento à combinação da expansão do emprego formal e à política de valorização do salário mínimo, além de mencionar a redução da desigualdade e da subnutrição no país.
Educação e Mercado de Trabalho
O ministro destacou que a proporção de jovens que não estudam nem trabalham caiu para 21,2%, o menor nível já registrado. Essa estatística, embora ainda alta, indica uma tendência positiva no engajamento da juventude no mercado de trabalho e na educação.
Expectativas e Desafios Futuros
Haddad expressou surpresa com a reação de investidores estrangeiros em relação aos indicadores econômicos do Brasil, que muitas vezes contrastam com a percepção pública. Ele criticou previsões econômicas que não se concretizam e defendeu a necessidade de maior rigor nas estimativas feitas por analistas do mercado.
O ministro enfatizou que o planejamento de desenvolvimento deve abordar os desafios econômicos que ainda persistem, citando gargalos estruturais que precisam ser superados. Ele também mencionou a redução do déficit fiscal, que será 70% menor em comparação com gestões anteriores, como um sinal positivo para a recomposição das contas públicas.
Fonte por: Jovem Pan
