Homem agredido em vigília pró-Bolsonaro pertence a grupo evangélico de Janja

A frente de Janja visa promover justiça social e defender os direitos dos cidadãos de forma integral. Confira mais no Poder360.

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Pastor Ismael

Pastor Ismael

Agressão em Vigília Pro-Bolsonaro

Ismael Lopes foi agredido durante uma vigília em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, realizada no sábado, 22 de novembro de 2025. Ele faz parte da Frente Evangélica pelo Estado de Direito, um movimento que busca promover a justiça social e defender os direitos de todos os cidadãos. O grupo se posiciona contra violações de direitos e luta pela manutenção do Estado democrático de direito.

A vigília, que atraiu diversos apoiadores, teve como foco a defesa de Bolsonaro e a crítica a ações que, segundo Lopes, instrumentalizam a fé cristã para fins políticos. Após as agressões, ele expressou sua intenção de combater essa prática, afirmando que sua fala era baseada na palavra de Deus.

Agressão Durante o Discurso

Ismael Lopes pediu a palavra por volta das 20h10 e, ao lado de Flávio Bolsonaro, leu uma passagem bíblica, afirmando que “quem cava covas por elas será engolido”, em referência ao ex-presidente. Ele criticou Bolsonaro, dizendo que o ex-presidente “abriu 700.000 covas na pandemia”. Após suas declarações, Lopes foi agredido por apoiadores presentes, que retiraram o microfone de sua mão e o empurraram, gerando uma confusão que foi controlada pela polícia com o uso de spray de pimenta.

Antes de ser escoltado para um carro de aplicativo, Lopes conversou com jornalistas, reiterando que sua intenção era acabar com a instrumentalização da fé por parte dos apoiadores de Bolsonaro.

Atuação da Frente Evangélica

A primeira-dama Janja da Silva tem intensificado o diálogo com setores religiosos por meio da Frente Evangélica pelo Estado de Direito. Recentemente, ela participou de um evento na COP30, ao lado do ministro Guilherme Boulos, onde foi lançado um projeto de cozinha sustentável. O movimento busca aproximar-se do governo federal em questões relacionadas à proteção de grupos vulneráveis.

Durante a eleição de 2022, a Frente declarou apoio ao presidente Lula e criticou Bolsonaro, chamando-o de “representação do Anticristo”. O manifesto da Frente destacou as políticas negacionistas do governo anterior, o retorno do Brasil ao mapa da fome e a liberação de armas como razões para essa classificação.

Fonte por: Poder 360

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