Homem de negócios admite ter assassinado colega, segundo relato da polícia
Renê da Silva Nogueira Junior afirmou que o ato de disparar ocorreu devido a uma discussão envolvendo trânsito e que sua esposa, funcionária da PCMG, de…

O empresário Renê da Silva Nogueira Junior admitiu, em depoimento ocorrido na segunda-feira (18), ter cometido o assassinato de Laudemir de Souza Fernandes. A Polícia Civil informou, em nota divulgada na terça-feira (19), que a confissão foi feita durante o interrogatório na sede do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Segundo os investigadores, ele afirmou ter realizado o disparo devido a uma discussão de trânsito e que sua esposa, servidora da PCMG (Polícia Civil de Minas Gerais), não tinha conhecimento de que ele havia tomado a arma particular da delegada, uma pistola, calibre .380.
Ele permanece sob custódia preventiva desde a semana passada, e até então, alegava não ter cometido o crime. Na segunda-feira, os advogados Leonardo Guimarães Salles, Leandro Guimarães Salles e Henrique Vieira Pereira retiraram sua defesa.
Em nota, Salles declarou que, “após conversa reservada” com o cliente, renunciou “por motivo de foro íntimo” à sua representação nos autos da investigação que apura a morte do sr. Laudemir.
O policial informou que Nogueira Junior efetivou o disparo contra Fernandes após se irritar com a presença de um caminhão de lixo obstruindo o trânsito enquanto os garis realizavam a coleta de entulho. O empresário inicialmente ameaçou atirar na motorista do veículo e, em seguida, disparou contra Laudemir, que estava trabalhando na coleta.
Revisar o ocorrido.
Ao observar a via com o trânsito interrompido pelo caminhão de lixo, Nogueira Junior ameaçou disparar em direção à motorista do veículo, conforme informado pela Polícia Civil a partir de relatos de testemunhas.
O motorista, ao se opor à defesa da colega de trabalho por Laudemir e outros garis, retirou a arma e disparou contra ela, que sofreu ferimentos na região torácica. Laudemir foi levado ao Hospital Santa Rita, em Contagem, onde faleceu.
O empresário fugiu do local do crime e foi preso ao treinar em uma academia de alto padrão no Estoril, bairro nobre de Belo Horizonte. A polícia informou que a arma utilizada no crime é uma pistola calibre .380, pertencente à delegada Ana Paula Balbino Nogueira, esposa de Renê. Exames periciais confirmaram que essa foi a arma utilizada para matar o gari. A polícia indiciou Nogueira Junior por homicídio duplamente qualificado, porte ilegal de arma e ameaça.
Com informações do Estadão Contigo
Publicado por Nátaly Tenório
Fonte por: Jovem Pan