Resultados da Eleição Presidencial em Honduras
As autoridades eleitorais de Honduras reiniciaram a divulgação dos resultados da eleição presidencial realizada em 30 de novembro, após uma pausa de três dias. A última atualização indicava que o candidato do Partido Nacional, Nasry Asfura, liderava a contagem com uma vantagem de pouco mais de 20 mil votos.
Com 89% das urnas apuradas, Asfura, ex-prefeito de Tegucigalpa e apoiado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, obteve 40,21% dos votos. Em segundo lugar, Salvador Nasralla, apresentador de televisão e três vezes candidato à presidência, registrou 39,50% dos votos.
A candidata do Partido Livre, Rixi Moncada, ex-ministra de esquerda, ocupava a terceira posição com 19,28%, representando cerca da metade do apoio de seus dois principais concorrentes.
Contagem e Contestações
A contagem dos votos foi interrompida na última sexta-feira, com aproximadamente 88% das cédulas apuradas. A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) informou que cerca de 14% das folhas de apuração apresentaram inconsistências e passarão por revisão.
A lentidão na apuração gerou preocupações entre observadores internacionais, que pediram às autoridades que acelerassem o processo para restaurar a confiança pública nos resultados. Nasralla alegou fraude, enquanto Moncada exigiu a anulação da eleição e convocou protestos e greves.
Contexto e Reações
Na segunda-feira, as ruas de Tegucigalpa e outras cidades estavam calmas, embora as lembranças da conturbada votação de 2017 ainda persistam, quando confrontos resultaram na morte de pelo menos 16 pessoas. Observadores independentes relataram que a votação de 30 de novembro ocorreu de forma pacífica, mas a divulgação dos resultados foi marcada por confusão e frustração.
As autoridades eleitorais atribuíram a lentidão na contagem à empresa responsável pela plataforma de apuração, o que gerou críticas e descontentamento entre os candidatos e a população.
Conclusão
A situação atual em Honduras destaca a importância de um processo eleitoral transparente e eficiente. A continuidade das contestações e a necessidade de auditorias podem impactar a confiança da população nas instituições democráticas do país.
Fonte por: CNN Brasil
