Ibovespa não mantém recorde histórico
O Ibovespa não conseguiu sustentar o nível dos 149 mil pontos, um recorde histórico alcançado na manhã desta quarta-feira (29). O índice perdeu força no período da tarde, acompanhando a tendência das bolsas de Nova York, após o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, afirmar que a decisão da reunião de dezembro “está longe de ser algo certo”. Apesar disso, o índice registrou o terceiro fechamento consecutivo em alta, impulsionado pela redução das taxas de juros nos Estados Unidos e pela expectativa positiva para a reunião entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping.
Desempenho do Ibovespa e fatores de influência
No sexto avanço seguido, o Ibovespa fechou em 148.632,93 pontos, com uma alta de 0,82%. Durante o dia, o índice oscilou entre 147.429,63 pontos (estável) e 149.067,16 pontos (+1,11%). O volume financeiro foi de R$ 23,5 bilhões. A temporada de balanços também teve impacto positivo, com destaque para o Santander, que subiu 1,60% após reportar um lucro trimestral de R$ 4 bilhões. Além disso, a valorização do minério de ferro beneficiou a Vale, que teve um avanço de 1,82%.
Decisão do Federal Reserve e impacto no dólar
O Federal Reserve reduziu as taxas dos Fed funds em 25 pontos-base, estabelecendo a faixa entre 3,75% e 4,0% ao ano, embora a decisão não tenha sido unânime. O dólar, que apresentava queda moderada desde o início da manhã, ganhou força ao longo da tarde, refletindo a valorização da moeda norte-americana no exterior. Após declarações mais rígidas de Jerome Powell sobre a política monetária dos EUA, o dólar encerrou a sessão estável a R$ 5,3595. Em outubro, a moeda teve uma valorização de 0,69%, após uma queda de 1,83% em setembro, acumulando perdas de 13,28% no ano.
Conclusão sobre o cenário econômico
O dia foi marcado por oscilações no mercado, com o Ibovespa alcançando novos recordes, mas não conseguindo se manter acima dos 149 mil pontos. A influência do Federal Reserve e a movimentação do dólar são fatores que continuam a impactar o cenário econômico brasileiro. A expectativa em relação às próximas reuniões e decisões de política monetária será crucial para o desempenho do mercado nos próximos dias.
Fonte por: Jovem Pan