Israel afirma que cessar-fogo em Gaza depende de aprovação do gabinete

Acordo de Cessar-Fogo entre Israel e Hamas

O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou que o acordo para a libertação de reféns só será implementado após a aprovação do Executivo, que se reunirá às 15h GMT (12h em Brasília). O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou que Israel e Hamas concordaram com a primeira fase de um cessar-fogo em Gaza, que inclui a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos. Essa troca deve ocorrer em até 72 horas após a implementação do acordo.

Contrariando informações da imprensa árabe, o gabinete de Netanyahu esclareceu que a contagem de 72 horas começará apenas após a aprovação do acordo na reunião do gabinete. O governo também destacou que a pauta da reunião será o plano para a libertação de todos os reféns israelenses, em um contexto de uma coalizão frágil liderada pelo Likud, que depende de apoio de partidos de extrema direita.

Contexto do Conflito em Gaza

Benjamin Netanyahu já havia convocado uma reunião para ratificar o acordo, mas seu ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, sinalizou que votará contra. O pacto visa encerrar dois anos de conflito em Gaza, que teve início após o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, resultando em 1.219 mortes, a maioria civis, conforme dados oficiais.

Desde o sequestro de 251 pessoas pelos comandos islamistas, 47 ainda permanecem cativas em Gaza, com relatos de que 25 delas estariam mortas, segundo o exército israelense. Em resposta, Israel lançou uma ofensiva que causou a morte de pelo menos 67.183 pessoas em Gaza, de acordo com o Ministério da Saúde do governo do Hamas, números considerados confiáveis pela ONU.

Conclusão sobre a Situação Atual

A situação em Gaza continua tensa, com a expectativa em torno da reunião do gabinete israelense e as possíveis consequências do acordo de cessar-fogo. A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos, na esperança de que um entendimento possa trazer alívio para a população afetada pelo conflito.

Fonte por: Jovem Pan