Israel afirma ter eliminado um jornalista da Al Jazeera que estaria ligado ao Hamas

Em comunicado, a emissora alega que a ação visa impedir a divulgação de informações referentes a tentativas de desestabilização antecipadas à tomada de …

10/08/2025 23:11

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Israel afirma ter eliminado um jornalista da Al Jazeera que estaria ligado ao Hamas
(Imagem de reprodução da internet).

O Exército de Israel anunciou, no domingo (10.ago.2025), que eliminou Anas Al Sharif, jornalista da Al Jazeera, em um ataque na cidade de Gaza. De acordo com os militares, ele comandava uma célula do Hamas e era responsável por lançar projéteis contra a população civil e as forças das FDI (Forças de Defesa de Israel).

Anas Al Sharif atuou como líder de uma célula terrorista da organização terrorista Hamas e foi responsável por coordenar o lançamento de ataques com foguetes contra civis israelenses e forças das FDI.

A acusação alega já ter apresentado documentos que seriam “provas inequívocas” dos laços de Al-Sharif com o Hamas.

De acordo com o hospital Al-Shifa e a Al Jazeera, o ataque resultou na morte de sete pessoas, incluindo seis jornalistas. Os nomes não foram divulgados nem o gênero.

A acusação de ordenar a morte de Anas Al-Sharif, um dos jornalistas mais valentes de Gaza, juntamente com seus companheiros, é um esforço desesperado para abafar vozes ante a ocupação de Gaza, declarou a emissora em comunicado.

Em dezembro passado, após ser acusado por Israel de integrar o Hamas, Al-Sharif utilizou as redes sociais:

Reafirmo: eu, Anas Al-Sharif, sou um jornalista sem filiações políticas. Minha única missão é relatar a verdade como ela se encontra, sem preconceitos.

Desde o início do conflito, 186 jornalistas teriam falecido. Não há profissionais estrangeiros atuando em Gaza. A Faixa de Gaza é controlada pelo Hamas, um grupo autoritário e considerado terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia. Não existe liberdade de imprensa e todas as informações são controladas pelo grupo antes de serem divulgadas.

A Al Jazeera é proibida de operar na maioria dos países árabes e também está impedida de operar na Cisjordânia, que faz parte da Palestina. A decisão foi tomada pela Autoridade Palestina, grupo rival do Hamas.

Fonte por: Poder 360

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