Israel reprova nações que se opuseram a novos assentamentos na Cisjordânia

Governo israelense classifica críticas de 14 países sobre novas colônias como discriminatórias e uma violação dos direitos dos judeus.

25/12/2025 10:50

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(Imagem de reprodução da internet).

Israel Rebate Críticas a Novos Assentamentos na Cisjordânia

O governo de Israel manifestou descontentamento nesta quinta-feira, 25, em relação à declaração conjunta de 14 países que condenaram a aprovação de novos assentamentos israelenses na Cisjordânia. O ministro das Relações Exteriores, Gideon Saar, classificou as críticas como “discriminatórias contra os judeus”.

Reação do Governo Israelense

Saar afirmou que “governos estrangeiros não vão restringir o direito dos judeus de viver na Terra de Israel”, considerando qualquer apelo nesse sentido moralmente incorreto e discriminatório. A declaração foi uma resposta à nota divulgada por países como Reino Unido, França e Japão, que condenaram a decisão do gabinete de segurança israelense de autorizar a criação de 19 novas colônias na Cisjordânia.

Contexto da Decisão

A reação internacional surgiu após o anúncio do governo israelense, no último domingo, sobre a autorização de assentamentos em território palestino ocupado desde 1967. O ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, defensor da expansão dos assentamentos, declarou que a medida visa impedir a criação de um Estado palestino.

Implicações da Expansão dos Assentamentos

Na nota conjunta, os países afirmaram que a decisão representa uma violação do direito internacional. Dados do gabinete de Smotrich indicam que, nos últimos três anos, Israel autorizou 69 assentamentos. A expansão das colônias tem ocorrido sob diferentes governos israelenses desde 1967, mas se intensificou com o atual governo, especialmente após o início da guerra em Gaza, desencadeada pelo ataque do grupo Hamas em 7 de outubro de 2023.

Conclusão sobre a Situação Atual

Atualmente, mais de 500 mil israelenses residem em assentamentos na Cisjordânia, considerados ilegais pela Organização das Nações Unidas (ONU), em uma área onde vivem cerca de 3 milhões de palestinos. A situação continua a gerar tensões e debates sobre os direitos e a soberania na região.

Fonte por: Estadao

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