Janja defende regular redes após vídeo de Felca: “Risco é sério”

A primeira-dama afirma que crianças e adolescentes estão expostos a diversas formas de violência na internet.

12/08/2025 12:43

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A priemira-dama Janja Lula da Silva Partricipa da abertura da Semana de Combate à Violência Sexual contra Crianças, no Tribunal de Contas da União.| Sérgio Lima/Poder360 - 19.mai.2025
A priemira-dama Janja Lula da Silva Partricipa da abertura da Se...

A primeira-dama Janja Lula da Silva defendeu na terça-feira (12.ago.2025) a regulamentação das redes sociais para proteger crianças e adolescentes. A declaração foi feita em publicação no Instagram, dias após a repercussão de vídeos do influenciador Felca denunciando a “adultização” de menores em plataformas digitais.

As redes sociais não são um ambiente seguro para crianças e adolescentes. Como já foi reiterado, nossas crianças correm riscosíssimos na internet, sendo expostas a todo tipo de violência.

Janja afirmou que é necessário alterar a maneira como as telas são utilizadas e fortalecer a supervisão das famílias. Para ela, a regulamentação é urgente e não deve ser apropriada pela disputa política.

Todas as crianças e adolescentes têm o direito de crescer em segurança, protegidos tanto dentro quanto fora das redes sociais. Reconhecer a soberania do Brasil também significa assegurar que as redes sociais sejam um espaço democrático e seguro para todos os brasileiros, principalmente para aqueles que mais necessitam do nosso cuidado e proteção.

A declaração reforça o alinhamento do governo, que, de acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, deverá encaminhar em breve um projeto de lei ao Congresso com o objetivo de fiscalizar e regular as plataformas digitais.

Leia a íntegra da nota:

As redes sociais não são um ambiente seguro para crianças e adolescentes. Como já foi reiterado, nossas crianças correm riscos graves na internet, sendo expostas a todo tipo de violência.

Nos últimos dias a questão ganhou ainda mais força, evidenciando a magnitude do problema e reiterando o alerta: é necessário regulamentar as redes sociais para garantir um ambiente digital seguro, além de modificar o uso das telas em residências, com maior supervisão familiar.

O reforço do tema ressalta a necessidade da regulamentação e acerca a discussão a diferentes atores que podem contribuir para essa causa. Trata-se de uma questão de interesse de toda a sociedade brasileira e não deve ser apropriada por disputas políticas.

Todas as crianças e adolescentes têm o direito de crescer em segurança, protegidos tanto dentro quanto fora das redes sociais. Reafirmar a soberania do Brasil também significa assegurar que as redes sociais sejam um espaço democrático e seguro para todos os brasileiros, principalmente para aqueles que mais necessitam do nosso cuidado e proteção.

O governo pretende anunciar uma proposta.

Mais cedo, em entrevista à rádio Alvorada FM, de Guanambi (BA), Rui Costa declarou que o governo apresentará, nos próximos dias, ao Congresso Nacional um projeto de lei para regulamentar e fiscalizar plataformas digitais. Ele ressaltou que o propósito é combater crimes como pedofilia, tráfico de crianças, prostituição, fraudes bancárias e golpes contra usuários.

Rui Costa declarou que grandes empresas de tecnologia, como Facebook, Instagram e X (anteriormente Twitter), movimentam bilhões de dólares globalmente, porém se opõem à fiscalização.

As empresas lucram significativamente em detrimento da saúde mental e física de crianças, adolescentes e mulheres. Não podem obter lucro através da facilitação de atividades criminosas, afirmou.

O ministro alertou sobre casos de “exploração sexual infantil” nas redes e recomendou que pais e responsáveis monitorem o conteúdo acessado por menores.

O ministro, em sua conta no X, reiterou a proposta. Afirmou que a acusação do youtuber Felca sobre a exploração de crianças é mais um alerta para um problema global e reforça a importância de pais, mães, avós e responsáveis intensificarem a supervisão do acesso de menores às redes sociais.

É preciso tratar com extrema seriedade. Mais do que nunca, é necessário regular, fiscalizar e punir não somente quem divulga, mas também quem possibilita a propagação desses materiais. A legislação deve ser aprimorada para impedir e punir de maneira eficaz essas ações criminosas.

Fonte por: Poder 360

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