Jihad Islâmica apoia resposta do Hamas ao plano de Trump para Gaza

Grupo considerado o mais “linha-dura” afirmou ter participado de maneira responsável nas consultas que resultaram na decisão.

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Membros da Jihad Islâmica marcham durante desfile militar que marca o 36º aniversário do seu lançamento em 4 de outubro de 2023 na Cidade de Gaza

Membros da Jihad Islâmica marcham durante desfile militar que marca o 36º aniversário do seu lançamento em 4 de outubro de 2023 na Cidade de Gaza

Jihad Islâmica e Hamas apoiam plano de paz dos EUA

A Jihad Islâmica Palestina, aliada do Hamas, manifestou apoio à resposta do grupo ao plano dos Estados Unidos para encerrar a guerra na Faixa de Gaza. Essa medida pode facilitar a libertação de reféns mantidos por ambas as partes.

O Hamas, que controla Gaza, aceitou alguns pontos do plano proposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump, incluindo o fim do conflito, a retirada de Israel e a libertação de reféns israelenses e palestinos. Essa aceitação gerou reações otimistas entre líderes mundiais, que clamam pelo término imediato do conflito, o mais mortal desde 1948.

A declaração de apoio da Jihad Islâmica, que é considerada uma facção mais radical, trouxe um novo impulso às esperanças de paz na região.

Expectativas de negociações e desafios persistentes

Um representante do Hamas confirmou que uma delegação do grupo viajará ao Cairo, Egito, para iniciar negociações. O apoio à Jihad Islâmica pode trazer alívio aos moradores de Gaza, que enfrentam uma crise humanitária devido aos constantes ataques israelenses.

Apesar do otimismo, questões cruciais permanecem sem resposta, como a possibilidade de desarmamento do Hamas, uma exigência de Israel. Muitos palestinos temem que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, possa sabotar qualquer acordo de paz.

Os ataques aéreos israelenses continuaram, embora com menor intensidade, após o pedido de Trump para a suspensão dos bombardeios, alegando que o Hamas estava aberto à paz.

Apoio internacional e a situação em Israel

O governo de Netanyahu anunciou que Israel se preparava para implementar a primeira fase do plano de Trump, visando a libertação de reféns. A mídia israelense informou que as forças armadas foram instruídas a reduzir as operações ofensivas na Faixa de Gaza.

O plano de Trump recebeu apoio global, com líderes de várias nações expressando esperança de que o fim da guerra esteja próximo. Trump, que se posiciona como o único capaz de alcançar a paz, enfatizou a necessidade de Israel interromper os bombardeios para facilitar a retirada dos reféns.

Internamente, Netanyahu enfrenta pressão crescente para encerrar a guerra, enquanto membros de sua coalizão exigem a continuidade das operações militares. Desde o início da ofensiva em 7 de outubro de 2023, a campanha israelense resultou em um alto número de vítimas, com mais de 67 mil mortos, a maioria civis, segundo autoridades de saúde de Gaza.

O clamor por paz e a devolução dos reféns se intensificam, com muitos israelenses desejando focar na reconstrução e na vida após o conflito.

Fonte por: CNN Brasil

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