Deputado Carlos Jordy Denuncia Perseguição Após Operação da PF
O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) declarou estar enfrentando uma “perseguição implacável” após a Polícia Federal realizar mandados de busca e apreensão em sua residência e na casa de seus pais, coincidentemente no aniversário de sua filha. A operação, denominada Galho Fraco, investiga possíveis desvios de recursos da cota parlamentar através de contratos de locação de veículos.
Jordy ressaltou que esta é a terceira vez que ações policiais ocorrem em datas comemorativas de sua família, tendo acontecido anteriormente em janeiro de 2024, durante o aniversário de sua mãe, e novamente no mesmo dia em dezembro de 2024, no aniversário de sua filha.
Detalhes da Operação Galho Fraco
O deputado criticou as alegações da investigação, afirmando que a empresa de locação de veículos que utiliza é a mesma desde o início de seu primeiro mandato. Ele argumentou que a acusação de que a empresa seria de fachada é infundada, já que a Haru Locação de Veículos possui apenas cinco veículos, enquanto outras empresas têm frotas maiores. Jordy classificou a operação como uma “pesca probatória” e afirmou que não se deixará intimidar.
Outros Alvos da Operação
Além de Carlos Jordy, o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do partido na Câmara, também é alvo de mandados de busca e apreensão. A operação cumpre sete mandados expedidos pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), em locais no Distrito Federal e no Rio de Janeiro.
As investigações indicam que agentes políticos, servidores comissionados e particulares teriam colaborado de forma coordenada para desviar recursos do orçamento público e ocultar verbas. A cota parlamentar é um recurso mensal destinado a cobrir despesas relacionadas ao mandato, como passagens, hospedagem, alimentação, manutenção de escritório e contratação de consultorias.
Desdobramentos da Operação
A ação realizada nesta sexta-feira (19 de dezembro) é um desdobramento da operação Rent a Car, iniciada em dezembro de 2024, que investiga crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A continuidade das investigações reflete a preocupação das autoridades em combater a corrupção e o uso indevido de recursos públicos.
Fonte por: Poder 360
