Joseval Peixoto brilha como um dos maiores radialistas do Brasil na Copa de 1970
Jornalista anuncia lançamento de livro de memórias na próxima quarta-feira (12)
Comemoração do Dia do Radialista e Lançamento de Livro
No dia 7 de outubro, celebra-se o Dia do Radialista, e uma das homenagens vai para Joseval Peixoto, uma figura emblemática na história do rádio e do Direito. Ele está prestes a lançar o livro “A lenda Joseval Peixoto: voz, memórias e versos de uma vida ao vivo”, publicado pela Editora 45 e Fons Sapientiae. O livro já está disponível para pré-venda nas principais plataformas online, e o lançamento físico ocorrerá na Livraria Drummond, localizada no Conjunto Nacional, Avenida Paulista, 2073, no dia 12 de outubro, a partir das 18h.
Joseval Peixoto e a Copa de 1970
Um dos momentos mais memoráveis da carreira de Joseval Peixoto na Jovem Pan foi sua atuação durante a Copa do Mundo de 1970, realizada no México. Com apenas 31 anos, ele teve a responsabilidade de narrar os momentos decisivos do tricampeonato brasileiro. Após a vitória da seleção, ele expressou sua emoção ao dizer: “Essa deusa de ouro, de braços erguidos, essa deusa tão jovem, com velhas histórias, erguida para o alto para o céu do Brasil”.
Naquela época, a Jovem Pan, junto com a Nacional de São Paulo e a Rádio Bandeirantes, formou um pool para transmitir os jogos. Joseval relembra a camaradagem entre os narradores, que se revezavam nas transmissões. “Nós éramos muito amigos, e separamos assim: um abria e fechava a transmissão, um narrava o primeiro tempo e outro o segundo”, conta.
O Sorteio da Narração da Final
Antes da final contra a Itália, a expectativa era saber quem narraria o segundo tempo. Após um sorteio, Joseval foi escolhido para narrar a última meia hora do jogo. Ele recorda: “Eu tive a vantagem de receber o jogo quando o placar estava empatado por 1 a 1”.
Desafios Durante a Copa
Joseval também relembra o contexto político da época, onde o Brasil vivia sob um regime militar. Ele menciona que a seleção estava isolada em um local restrito no México, com entrevistas limitadas. A Jovem Pan, no entanto, conseguiu obter informações exclusivas através do repórter Geraldo Blota, que tinha uma amizade com o jogador Rivellino.
Recordações da Narração do Gol de Carlos Alberto
Um dos gols mais icônicos da final, o de Carlos Alberto, foi narrado por Joseval com grande emoção: “Clodô finta o primeiro italiano, vai descendo, finta mais um… Gooooooooooolaço. Carlos Alberto, Rivellino, Jair, Pelé, Carlos Alberto. Aumenta o placar. O placar transborda, o placar de 4 a 1!” Essa narração é um marco na história do rádio esportivo brasileiro.
Ouvir a transmissão da partida final da Copa de 1970 é sempre uma experiência nostálgica, repleta de vozes inesquecíveis que marcaram a história do esporte no Brasil.
Fonte por: Jovem Pan
Autor(a):
Redação
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