Justiça de São Paulo autoriza destruição de bebidas adulteradas
A Justiça de São Paulo autorizou a destruição de 100 mil garrafas de bebidas apreendidas durante fiscalizações realizadas após os primeiros casos de intoxicação por metanol no estado. A decisão, tomada na quarta-feira (8), atendeu a um pedido da força-tarefa coordenada pelo governo estadual. As garrafas foram recolhidas em operações realizadas nas últimas semanas, após a confirmação de mortes e internações causadas pelo consumo de bebidas adulteradas. A medida visa evitar que esses produtos voltem ao mercado.
Segundo o Instituto de Criminalística da Polícia Científica de São Paulo, análises mostraram que o metanol foi adicionado intencionalmente durante a fabricação irregular das bebidas, e não é resultado de um processo de destilação natural.
Investigação sobre produção clandestina
O laudo reforça a suspeita de produção clandestina e o uso de substâncias tóxicas para adulteração. Desde o início das investigações, a força-tarefa já efetuou 21 prisões e interditou 11 estabelecimentos em diversas regiões do estado. Uma das hipóteses em análise é a reutilização de garrafas lavadas e reabastecidas com líquidos contaminados.
A destruição das bebidas apreendidas, solicitada pelo governador Tarcísio de Freitas, representa um novo passo no combate à produção ilegal. As autoridades agora concentram esforços na identificação e responsabilização dos envolvidos na adulteração com metanol.
Fonte por: Jovem Pan