Lasar Segall é homenageado em nova exposição no Museu Judaico de SP

Obra de destaque do período alemão, confiscada pelos nazistas em 1937, será exibida entre pinturas e documentos raros.

1 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

ExposiçãoLasar Segall: sempre a mesma lua” no Museu Judaico de São Paulo

No próximo sábado, o Museu Judaico de São Paulo inaugura a exposição Lasar Segall: sempre a mesma lua. Esta mostra, realizada em parceria com o museu que homenageia o artista, revisita momentos significativos da vida e da obra de Segall, utilizando a imagem da lua, que o acompanhou por décadas. O objetivo é explorar como Segall navegou por diferentes países e contextos, mantendo o foco em temas centrais como identidade, deslocamento e memória.

Obras em Destaque e Temas da Exposição

A exposição apresenta cerca de 60 obras, incluindo pinturas, gravuras e documentos raros, destacando um Segall que transita entre diversas culturas, mas que sempre mantém um olhar atento às experiências humanas. Entre as obras mais notáveis está ‘Eternos caminhantes’ (1919), que foi confiscada pelos nazistas em 1937. A mostra conecta o período expressionista do artista na Alemanha com suas criações posteriores no Brasil, onde novas paisagens e luzes se tornaram protagonistas.

A curadora Patrícia Wagner explica que a lua, como uma imagem que atravessa tempos e lugares, é o fio condutor da exposição. Ela menciona que a lua permeia a noite de Vilnius, os ateliês de Dresden e as paisagens de Campos do Jordão, refletindo a história que Vinicius de Moraes ouviu de Rubem Braga, onde Segall teria comentado: ‘Essa velha lua, amigo, sempre a mesma…’.

Conclusão sobre a Exposição

A exposição “Lasar Segall: sempre a mesma lua” promete ser uma rica experiência cultural, oferecendo uma visão profunda sobre a obra de um dos artistas mais influentes do Brasil. Com uma curadoria cuidadosa e uma seleção de obras que dialogam entre si, a mostra convida os visitantes a refletirem sobre a trajetória de Segall e os temas universais que permeiam sua arte.

Fonte por: Estadao

Sair da versão mobile