Deputado Arthur Lira defende isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil
O relator do projeto que propõe a ampliação da isenção do Imposto de Renda (IR) para pessoas com renda mensal de até R$ 5.000, o deputado federal Arthur Lira (PP-AL), afirmou que aqueles que recebem R$ 50 mil por mês não devem ser considerados “super-ricos“. A declaração foi feita em uma entrevista na quarta-feira (1°).
Lira comentou sobre a aprovação unânime do texto na Câmara e a falta de debate sobre o método de compensação da proposta, que inclui uma tributação maior para os que ganham acima de R$ 600 mil por ano, ou seja, R$ 50 mil mensais.
Discussão sobre a proposta de isenção
O deputado destacou que é necessário desmistificar a ideia de que quem ganha R$ 50 mil é super-rico. Ele enfatizou que a disparidade entre rendas, como a de R$ 50 mil e R$ 1.500, é um problema que precisa ser abordado. Lira também mencionou que a busca por resultados efetivos requer menos especulação e contendas no parlamento.
O projeto, que agora segue para o Senado, é uma das promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A isenção para quem ganha até R$ 5.000 é amplamente apoiada, mas a compensação financeira da medida, que pode resultar em uma perda de arrecadação de R$ 25 bilhões, é um ponto de impasse.
Expectativas e reações
Arthur Lira propôs ampliar os descontos para quem ganha até R$ 7.350, com implementação gradual a partir do próximo ano. O tema da taxação dos “super-ricos” e da justiça tributária tem gerado discussões nas redes sociais, especialmente entre congressistas da base do governo.
Apesar das movimentações nas redes sociais, Lira negou que elas tenham influenciado a votação. Ele afirmou que o consenso sobre o projeto foi estabelecido durante a comissão especial que discutiu a proposta, onde a matéria foi aprovada em julho.
Conclusão sobre a tramitação do projeto
O deputado ressaltou que matérias complexas são analisadas com mais cuidado no parlamento e que, embora a pressão popular seja importante, ela não é o único fator que justifica as decisões de votação. A tramitação do projeto segue agora para o Senado, onde novas discussões poderão ocorrer.
Fonte por: CNN Brasil