“Lula comenta sobre agressores monitorados: ‘Até presidente tirou tornozeleira’”
Petista pede responsabilização e critica monitoramento de agressores afastados de mulheres em conferência.
Lula Defende Combate à Violência Contra Mulheres
No dia 8 de dezembro de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou a necessidade de enfrentar a violência contra as mulheres por meio de mudanças comportamentais e maior responsabilidade dos homens. Durante seu discurso, Lula fez referência a um episódio envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que usava tornozeleira eletrônica enquanto respondia a processos legais, ressaltando a importância desse dispositivo na proteção das mulheres agredidas.
Desafios na Denúncia de Agressões
O presidente reconheceu as dificuldades enfrentadas pelas mulheres ao denunciar agressores, mencionando o medo de represálias como um fator que impede a denúncia. Ele enfatizou que, mesmo com medidas protetivas, as mulheres continuam vulneráveis em suas próprias casas. Lula afirmou que a luta contra a violência doméstica deve ser uma prioridade e se comprometeu a liderar ações para reverter o aumento desses casos.
Violência como Problema Estrutural
Lula classificou a violência contra mulheres como um problema estrutural, afirmando que a origem desse comportamento é histórica e está enraizada na cultura machista. Ele criticou a forma como os homens são educados, sugerindo que é necessário promover mudanças na educação e na criação dos filhos para romper com padrões que incentivam a agressividade masculina e a submissão feminina.
Mobilização Social e Política
O presidente propôs uma mobilização envolvendo diferentes setores da sociedade, incluindo o Congresso Nacional, o STF, sindicatos e líderes religiosos, para promover um mutirão educacional no país. Lula destacou a importância de unir esforços para enfrentar a cultura de violência e promover a igualdade de gênero.
Casos Recentes de Violência
Lula também mencionou casos recentes de violência extrema, como o de um homem que agrediu uma mulher com 67 socos dentro de um elevador, ressaltando que nenhuma punição seria suficiente para castigar tal brutalidade. Em debates anteriores, o presidente chegou a defender penas mais severas para agressores de mulheres, refletindo sua preocupação com a segurança pública e a proteção das vítimas.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Redação
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