O presidente Lula admitiu, em reunião com líderes do Republicanos, que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, pode ser um candidato à presidência da República pela legenda em 2026. Lula afirmou respeitar a possibilidade do partido ter um nome para a disputa, mas solicitou que a sigla mantenha o diálogo com o governo no Congresso Nacional, em temas de relevância nacional, até o próximo ano.
Luiz Lula da Silva necessita do apoio das legendas de centro, como o Republicanos, para assegurar sua governabilidade até as eleições de 2026. Entre os projetos de interesse do governo que deve ser votado nos próximos dias, está a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil. Estavam presentes no almoço o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, da Câmara, Hugo Motta, além do ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Foi servida picanha como prato principal.
Em resposta a Lula, lideranças do partido declararam que nenhum candidato está definido e que tudo dependerá do cenário político no próximo ano. Adicionalmente, Tarcísio somente se lançaria a candidato com o aval do ex-presidente Jair Bolsonaro. O partido, contudo, afirmou que não pretende dificultar as pautas do governo que sejam de proveito para o país, ou seja, que não sejam ideológicas ou fortemente identificadas como de esquerda.
Luísa se reúne com partidos que contam com ministérios no governo para avaliar um possível apoio das legendas à sua reeleição. Em recente encontro com o PSD, de Gilberto Kassab, o presidente ouviu do líder da legenda que o partido provavelmente terá candidato próprio e ele será Ratinho Jr., governador do Paraná.
No início do mês, Lula também se reuniu com lideranças do MDB, como o senador Renan Calheiros (AL), além de ministros da pasta. O presidente da legenda, Baleia Rossi, contudo, não foi chamado. Na conversa, integrantes do partido destacaram que, se o presidente escolher um vice do MDB para chapa, as chances de convencer a maioria da legenda a apoiar a reeleição são maiores.
Apoiadores de Baleia Rossi, contudo, divergem e recordam que a convenção partidária definirá o posicionamento do partido. Para eles, a legenda tende a se declarar independente e autorizar os diretórios regionais a escolherem os candidatos preferidos.
Fonte por: Jovem Pan