O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou um convite à homóloga dos Estados Unidos, Donald Trump, para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), porém não houve resposta até o momento, de acordo com a CEO da COP30, Ana Toni. “Estamos realizando inúmeras reuniões multilaterais e os EUA não participaram em nenhuma delas”, declarou, acrescentando que os EUA tornaram-se uma fonte de imprevisibilidade e que o desafio abrange não apenas questões climáticas, mas também o multilateralismo em si.
Toni acredita que a questão do multilateralismo deve impactar a COP30, considerando que ela não é isolada da geopolítica. “Toda COP tem seus desafios, mas no caso da COP30, todos os ex-ministros de outras COPs afirmam que o problema geopolítico é real, antes era apenas uma percepção”.
Os Estados Unidos decidiram que vão deixar o Acordo de Paris pela segunda vez, embora a saída formal ocorra somente em fevereiro de 2026, Toni acrescentou.
A China.
A China tem demonstrado grande consistência, participando de todas as reuniões da COP, segundo Toni. Ela complementa que existe um diálogo dinâmico entre Brasil e China, e que o presidente Lula enviou uma carta de convite à COP30 para o homólogo Xi Jinping – Toni não declarou se o presidente chinês respondeu ou não ao convite.
A diretora-executiva da COP30 ressaltou que a China se prepara para mudar o cenário, onde historicamente os Estados Unidos são o principal emissor de poluentes. Ela afirmou que os chineses identificaram que o combate à mudança climática pode trazer benefícios econômicos.
Com informações do Estadão Conteúdo.
Publicado por NÃtaly Tenório
Fonte por: Jovem Pan