Lula faz novo aceno ao público evangélico e gera repercussão

Decreto reconhece cultura gospel como manifestação nacional e é considerado por aliados como estratégia para diminuir resistência ao governo.

24/12/2025 7:30

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Lula urante cerimônia de assinatura do decreto que dispõe sobre ...

Decreto de Lula Reconhece Cultura Gospel no Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou um decreto que reconhece a cultura gospel como parte da cultura nacional, estabelecendo diretrizes para sua valorização nas políticas públicas. Essa ação é vista como uma tentativa de conquistar o eleitorado evangélico, que apresenta altos índices de desaprovação em relação ao governo.

Reconhecimento e Inclusão da Cultura Gospel

A cerimônia de assinatura do decreto ocorreu no Palácio do Planalto, com a presença de líderes evangélicos e ministros. Durante o evento, Lula destacou que a medida representa um ato de “acolhimento e respeito” à comunidade evangélica, enfatizando a importância do reconhecimento formal para a inclusão da cultura gospel nas políticas culturais.

O decreto abrange expressões artísticas como música, dança, teatro religioso, artes visuais, literatura religiosa e outras manifestações ligadas à fé cristã. Além disso, orienta o poder público a fomentar a criação artística e a preservação de acervos relacionados à cultura gospel.

Contexto Político e Desafios

O movimento ocorre em um cenário de desgaste do governo entre os evangélicos, com pesquisas indicando um aumento na desaprovação de Lula nesse segmento. A desaprovação subiu de 58% para 64%, enquanto a aprovação caiu de 38% para 33%. Diante da possibilidade de uma nova candidatura em 2026, a redução dessa resistência é considerada crucial pelos aliados do presidente.

Histórico de Relação com o Eleitorado Evangélico

O eleitorado evangélico já foi um desafio significativo para Lula em eleições passadas. Em 2022, o então candidato se comprometeu a respeitar a liberdade religiosa e a garantir que as igrejas não seriam fechadas, em resposta a críticas e desconfianças. Essa articulação foi apoiada por parlamentares evangélicos, que também participaram das discussões sobre o novo decreto.

Conclusão e Próximos Passos

O decreto foi debatido por ministros e pelo advogado-geral da União, que é evangélico. Lula reiterou que o Estado brasileiro é laico, mas não indiferente à fé da população, citando iniciativas anteriores que promovem a liberdade religiosa. A expectativa é que essa nova medida ajude a melhorar a relação do governo com a comunidade evangélica e a fortalecer a presença da cultura gospel no Brasil.

Fonte por: Jovem Pan

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