Lula insiste na redução de juros pelo Banco Central

Petista critica autoridade monetária pela queda da Selic durante lançamento do novo programa habitacional do governo.

21/10/2025 0:00

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Lula insiste na redução de juros pelo Banco Central
(Imagem de reprodução da internet).

Lula defende redução da taxa de juros para impulsionar economia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou, nesta segunda-feira (20 de outubro de 2025), que o Banco Central deve iniciar a redução da taxa básica de juros no Brasil. Segundo ele, essa medida é essencial para fomentar a economia e facilitar o acesso ao crédito.

Durante o lançamento do programa habitacional “Reforma Casa Brasil”, Lula enfatizou a necessidade de uma política monetária mais adequada, afirmando que o Banco Central deve começar a baixar os juros. O programa oferece crédito para reformas e ampliações de moradias, com uma taxa máxima de 1,95% ao mês.

Críticas à política monetária atual

Lula também abordou a questão dos lucros das empresas e instituições financeiras, defendendo que elas podem ser lucrativas sem “extorquir o povo”. Ele argumentou que, se o Banco Central reduzir os juros, os bancos poderão emprestar a taxas mais justas, beneficiando tanto os empresários quanto a população.

O presidente expressou seu desejo de que os empresários prosperem, mas ressaltou que isso não deve ocorrer à custa da população. Ele afirmou: “Quero que banqueiros ganhem dinheiro, mas não precisa extorquir o povo”.

Contexto da política monetária no Brasil

Desde o início de seu terceiro mandato, Lula tem criticado a política monetária e a autonomia do Banco Central, que era liderado por Roberto Campos Neto até dezembro de 2024. Com a nomeação de Gabriel Galípolo, indicado por Lula em janeiro de 2025, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de juros para 15%, o maior nível desde julho de 2006.

Na última reunião do Copom, em setembro, a taxa foi mantida nesse patamar pela segunda vez consecutiva. O Banco Central sinaliza que pretende manter a taxa elevada por um período prolongado para controlar a inflação, que em setembro registrou uma taxa mensal de 0,48% e um acumulado de 12 meses de 5,17%.

Fonte por: Poder 360

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