O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) receberá nesta segunda-feira (18.ago.2025) o presidente do Equador, Daniel Noboa (Ação Democrática Nacional, centro-direita), em uma visita de Estado.
Esta é a primeira de uma série de visitas oficiais negociadas no âmbito do acordo comercial norte-americano. O governo federal tem como objetivo diversificar seus parceiros comerciais nas Américas e na África.
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O presidente do Brasil também receberá em visita de Estado:
Na agenda de Lula, nesta semana, está também uma viagem à Colômbia, na quinta-feira (21.ago). No país, o presidente participará do encontro da OTCA (Organização do Tratado de Cooperação Amazônica), que será realizado na sexta-feira (22.ago), em Bogotá.
Em encontro com outros países amazônicos, Lula busca consensos que possam ser levados pelo grupo para a COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas). Além do Brasil, integram a organização:
Com a viagem, Lula terá passado 120 dias (4 meses) fora do Brasil em seu terceiro mandato.
Taxa dos EUA
Em face da tensão entre o Brasil e os Estados Unidos, o governo brasileiro procura novas parcerias comerciais, ao mesmo tempo em que aguarda o anúncio de novas sanções por parte dos norte-americanos.
A revogação de vistos para funcionários e ex-funcionários do Executivo brasileiro, bem como para integrantes da Organização Pan-Americana de Saúde que participaram do programa Mais Médicos, na quarta-feira (13.ago), indica que novas medidas punitivas estão previstas.
O argumento é que o Brasil, por meio do Mais Médicos, contornou sanções americanas impostas a Cuba. O programa não possui mais ligação com o governo cubano desde 2018.
A revogação teve efeito algumas horas após o anúncio da MP (Medida Provisória), denominada Brasil Soberano, estabelecida para auxiliar empresas afetadas pela tarifação.
Na sexta-feira (15 de agosto), a mulher e a filha de Alexandre Padilha também tiveram seus vistos revogados. O ministro havia sido incluído na lista inicialmente, mas está sem o visto norte-americano desde 2024.
O petista liderava o ministério em 2013, período em que o Mais Médicos foi implementado.
Fonte por: Poder 360