Lula solicita prioridade para mapeamentos geológicos em reunião ministerial
Pedido ao ministro de Minas e Energia e à diretora do SGB destaca que apenas 27% do Brasil é mapeado na escala 1:100.000.

Prioridade em Mapeamentos Geológicos no Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) solicitou, durante a primeira reunião do Conselho Nacional de Política Mineral, realizada na última quinta-feira (16), que o governo priorize a realização de mapeamentos geológicos. O objetivo é aprimorar o conhecimento sobre os recursos naturais do Brasil.
O pedido foi direcionado ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e à diretora do Serviço Geológico do Brasil (SGB), Sabrina Góis, que estiveram presentes na reunião. Lula enfatizou a importância de conhecer melhor as riquezas do subsolo brasileiro e defendeu que o mapeamento geológico deve ser uma das principais prioridades do Ministério de Minas e Energia (MME).
Importância do Mapeamento Geológico
A demanda global por minerais críticos e estratégicos, essenciais para a produção de baterias, semicondutores e tecnologias avançadas, torna esses estudos ainda mais necessários. Atualmente, apenas 27% do território continental brasileiro está mapeado na escala 1:100.000, o que significa que mais de 70% do potencial do subsolo nacional permanece desconhecido.
O governo planeja investir cerca de R$ 200 milhões até 2034 em mapeamentos geológicos, conforme o plano do SGB. A proposta inclui o mapeamento de mais de 1,2 milhão de quilômetros quadrados do subsolo, com a análise de 73 blocos ao longo de 10 anos, envolvendo 210 geólogos.
Desafios e Oportunidades
Realizar um mapeamento geológico é crucial para atrair investimentos em pesquisa e exploração mineral, pois os dados gerados diminuem o risco exploratório e facilitam a descoberta de novos depósitos. O processo de mapeamento é dividido em quatro fases: preparatória, levantamentos de campo, analítica e elaboração dos produtos finais, como mapas e bases de dados digitais.
Conclusão sobre o Mapeamento Geológico
Cada unidade de trabalho no mapeamento é chamada de folha cartográfica, correspondente a uma área delimitada em uma escala específica, como 1:100.000. O tempo médio para concluir o mapeamento de uma folha cartográfica é de aproximadamente três anos. Investir em mapeamentos geológicos é essencial para o futuro do setor mineral no Brasil.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação
Responsável pela produção, revisão e publicação de matérias jornalísticas no portal, com foco em qualidade editorial, veracidade das informações e atualizações em tempo real.