Maduro clama por diálogo e pede em inglês para evitar guerra

Ditador declara que a Venezuela se abrirá ao diálogo com qualquer nação interessada

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(Imagem de reprodução da internet).

Maduro Reitera Compromisso com a Paz em Meio a Pressão Militar dos EUA

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, abordou a crescente pressão militar dos Estados Unidos durante seu programa de TV na segunda-feira (17). Em uma declaração em inglês, ele enfatizou a importância do diálogo e da paz, afirmando: “Diálogo, sim. Paz, sim. Guerra, não. Nunca, nunca guerra”. Maduro reafirmou o compromisso da Venezuela com a diplomacia e o direito internacional, condenando o uso da força e ameaças militares.

Maduro expressou a disposição da Venezuela em dialogar com qualquer nação que deseje conversar, mas alertou sobre os riscos de agressões estrangeiras. Ele mencionou uma carta de um pastor evangélico que denunciava o bombardeio de comunidades cristãs, reforçando sua posição contra a intervenção militar.

Reações dos EUA e Movimentação Militar

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também se manifestou na segunda-feira, afirmando que não descarta o envio de tropas americanas para a Venezuela. Trump expressou sua disposição para ouvir diretamente as propostas de Maduro, buscando evitar uma escalada militar ainda maior.

O Pentágono anunciou que o porta-aviões Gerald R. Ford, acompanhado por cinco mil militares e uma frota de aviões de guerra, foi deslocado para o Caribe. Essa movimentação se junta a outros oito navios de guerra, um submarino nuclear e caças F-35 já posicionados na região.

Controvérsias e Críticas às Ações dos EUA

Até o momento, a administração Trump tem focado em bombardear embarcações supostamente envolvidas no tráfico de drogas que partem da costa venezuelana e de outros países da América Latina. No entanto, grupos de direitos humanos criticaram essas ações, considerando-as execuções extrajudiciais de civis. A Casa Branca defende que os Estados Unidos estão em guerra contra os cartéis de drogas e que tribunais não são necessários em conflitos armados.

Fonte por: CNN Brasil

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