Maduro propõe aos EUA divisão das riquezas da Venezuela, afirma jornal

Governo dos EUA rejeita concessões de petróleo e recursos naturais destinadas a agradar Trump após meses de negociação.

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Nicolas Maduro Venezuela

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Negociações entre Venezuela e EUA sobre petróleo

Representantes do governo da Venezuela propuseram ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, uma participação majoritária em seus recursos petrolíferos e minerais. De acordo com informações de fontes próximas às negociações, essas conversas ocorreram ao longo de vários meses, mesmo diante da classificação do governo de Nicolás Maduro como um “cartel narcoterrorista” pelos EUA.

A proposta incluiu a oferta de contratos preferenciais para empresas americanas e a possibilidade de redirecionar as exportações de petróleo da China para os Estados Unidos, além de reduzir os contratos com empresas chinesas, iranianas e russas. Apesar disso, a administração Trump decidiu rejeitar as concessões econômicas e interrompeu as relações diplomáticas com a Venezuela, encerrando temporariamente as negociações.

Reação do governo venezuelano

O governo da Venezuela respondeu à escalada militar dos EUA com promessas de defender a revolução socialista iniciada por Hugo Chávez nos anos 1990. Informações sobre as negociações foram obtidas através de entrevistas com representantes de ambos os países, que falaram sob condição de anonimato.

Até o momento, o Departamento de Estado e a Casa Branca não comentaram sobre as negociações, assim como o enviado especial dos EUA, Richard Grenell, que esteve envolvido nas conversas.

Proposta de María Corina Machado

Enquanto as negociações ocorriam, María Corina Machado, líder da oposição venezuelana e vencedora do Prêmio Nobel da Paz de 2025, apresentou sua própria proposta econômica em Nova York. Ela destacou que uma transição política poderia trazer ainda mais riqueza para as empresas americanas na Venezuela.

A assessora econômica de Machado, Sary Levy, afirmou que os acordos oferecidos por Maduro não garantiriam estabilidade, mas sim controle. A Venezuela atualmente produz cerca de 1 milhão de barris de petróleo por dia, uma queda significativa em relação aos 3 milhões produzidos durante o governo de Chávez.

Conclusão sobre o cenário atual

O acordo discutido entre os representantes de Maduro e Grenell também incluiu conversas com a ConocoPhillips, uma gigante petrolífera que deixou a Venezuela em 2007 após a nacionalização de suas operações. A situação continua a evoluir, com a expectativa de que novas propostas e negociações possam surgir no futuro.

Fonte por: Poder 360

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