Marcão do Povo processa Ludmilla após vídeo polêmico sobre racismo

Cantora denuncia apresentador por manobra para evitar consequências em publicação nas redes sociais.

28/12/2025 18:20

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(Imagem de reprodução da internet).

Investigação da Polícia Civil sobre Ludmilla

A Polícia Civil de Barueri, em São Paulo, abriu um inquérito para apurar as declarações da cantora Ludmilla. A investigação foi motivada por uma notícia-crime apresentada pelo jornalista Marcão do Povo, apresentador do programa Primeiro Impacto, do SBT.

Marcão acusa a artista de ultrapassar os limites da liberdade de expressão em um vídeo publicado nas redes sociais no dia 19, onde ela contesta sua absolvição em um processo por racismo.

Acusações e Defesas no Caso

A defesa de Marcão do Povo se baseia em uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de dezembro de 2024, que o inocentou das acusações. Ele afirma que Ludmilla dissemina informações falsas e questiona a legitimidade do Judiciário ao afirmar que ele não foi realmente absolvido.

Na notícia-crime, o jornalista argumenta que as expressões utilizadas pela cantora não permitem ambiguidade e configuram uma imputação objetiva de conduta criminosa. O documento destaca que Ludmilla estava ciente dos trâmites legais e, mesmo assim, desqualificou a decisão judicial.

Reação de Ludmilla

No vídeo em que responde a Marcão, Ludmilla expressa sua indignação com o desfecho do processo, que se arrasta desde 2017. Ela afirma que o apresentador não foi inocentado, mas sim que utilizou uma manobra processual para evitar as consequências de suas ações.

A cantora critica a decisão judicial, alegando que a Justiça reconhece o racismo cometido contra ela, mas que Marcão não enfrentará as consequências por isso.

Histórico do Conflito

O conflito entre Ludmilla e Marcão do Povo começou há oito anos, quando o apresentador, então na Record TV, usou o termo “pobre macaca” para se referir à cantora. A emissora repudiou a declaração e demitiu o jornalista, que logo foi contratado pelo SBT.

Esse embate continua a gerar repercussão e levanta questões sobre liberdade de expressão e responsabilidade nas redes sociais.

Fonte por: CNN Brasil

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