Marina participa de ato em Belém com extrativistas pela proteção florestal

Marcha de 13 de novembro pede demarcação e proteção ambiental para a Amazônia; confira detalhes no Poder360.

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Marina Silva com lanterna "prolonga" na cabeça

Marina Silva com lanterna "prolonga" na cabeça

Manifestação em Belém Celebra 40 Anos do CNS

Na noite de quinta-feira, 13 de novembro de 2025, Belém foi o cenário de uma manifestação que reuniu centenas de membros e apoiadores das comunidades extrativistas. O evento teve como foco principal a celebração dos 40 anos de atuação do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS).

Além de ser uma celebração histórica, a manifestação também teve um caráter reivindicatório. A ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, participou do ato e usou uma “poronga”, uma lamparina tradicional utilizada por seringueiros durante o trabalho com a borracha.

Reivindicações e Demandas dos Extrativistas

A concentração teve início no bairro da Pedreira, próximo ao local dos debates da COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Durante o ato, cartazes, faixas e palavras de ordem destacaram a luta pela demarcação de territórios e pelo reconhecimento dos serviços ambientais prestados pelos povos da floresta.

O aniversário de 40 anos do CNS foi o principal tema da marcha. Fundado em um contexto de conflitos agrários, o conselho é um legado de lideranças históricas, como Chico Mendes, e desempenha um papel crucial na articulação de políticas públicas voltadas à proteção das reservas extrativistas.

Entre as principais demandas apresentadas pelos extrativistas estão a implementação urgente de programas de fomento à produção sustentável, o combate ao desmatamento ilegal e a garantia de segurança contra ameaças. Os participantes enfatizaram a necessidade de mais investimentos em educação e saúde para as comunidades que habitam a Amazônia e outros biomas.

Conclusão e Impacto do Ato

A manifestação em Belém não apenas celebrou a história do CNS, mas também destacou a importância da luta contínua pelos direitos territoriais e pela preservação ambiental. O ato reforçou a necessidade de atenção e ação em relação às questões que afetam as comunidades extrativistas e a biodiversidade do Brasil.

Fonte por: Poder 360

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