Mauro Vieira se reunirá novamente com Rubio para discutir tarifaço no Canadá
Encontro no dia 11 durante o G7; chanceler afirma que apoio à Venezuela não interfere nas negociações com Trump.
Ministro das Relações Exteriores do Brasil Participará de Reunião do G7 no Canadá
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, anunciou que viajará na próxima semana ao Canadá para participar de uma reunião do G7. Durante o evento, ele terá um encontro bilateral com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio.
A reunião entre Vieira e Rubio está agendada para o dia 11 de novembro e faz parte das discussões entre Brasil e Estados Unidos sobre as tarifas impostas pelo governo anterior dos EUA aos produtos brasileiros.
Intensificação das Negociações Brasil-EUA
O chanceler destacou que as negociações entre os dois países estão em andamento, com reuniões virtuais de equipes técnicas já ocorrendo e previstas para continuar. Vieira reafirmou a importância de manter os contatos regulares com Rubio durante sua participação no G7.
As conversas entre Brasil e Estados Unidos devem se intensificar após a reunião entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, realizada em 26 de outubro em Kuala Lumpur, Malásia. Lula espera que as tarifas de 50% sejam suspensas durante as negociações.
Impacto das Declarações de Lula nas Negociações
Vieira comentou que as recentes declarações de Lula sobre ações militares dos EUA no Caribe e no Pacífico não devem interferir nas negociações comerciais. Ele enfatizou que o diálogo com Rubio se concentrará em questões comerciais e tarifárias.
Participação de Lula em Cúpula da Celac
No próximo domingo, 9 de novembro, Lula participará da 4ª cúpula da Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos) e União Europeia, na Colômbia. O presidente foi incentivado por assessores a participar do evento devido a ameaças militares de Trump à Venezuela.
Em declarações a agências internacionais, Lula reiterou a necessidade de tratar a América Latina como uma zona de paz, ressaltando que não há proliferação de armas nucleares na região.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Redação
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