Ex-presidente Jair Bolsonaro pode passar por bloqueio anestésico para soluços
Os médicos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) informaram que estão avaliando a necessidade de um bloqueio anestésico do nervo frênico para tratar soluços persistentes. O procedimento está previsto para a próxima segunda-feira, 29 de dezembro de 2025.
O cardiologista Brasil Ramos Caiado destacou que a decisão será baseada na observação do paciente nos próximos dias, com o objetivo de otimizar o tratamento clínico e melhorar a dieta e medicação. A equipe médica busca garantir que Bolsonaro responda bem ao tratamento antes de considerar o procedimento invasivo.
Condições de saúde e tratamento
Inicialmente, os médicos consideraram realizar o bloqueio do nervo, mas mudaram de ideia ao perceber que os soluços podem estar relacionados a um trombo digestivo e a uma esofagite severa, além de gastrite e refluxo gastroesofágico. Por isso, decidiram aguardar mais alguns dias para avaliar a real necessidade do procedimento.
O cardiologista enfatizou a importância de evitar intervenções invasivas sempre que possível, especialmente em um paciente de 70 anos. A equipe médica está atenta à evolução clínica de Bolsonaro e à frequência dos soluços, que têm causado cansaço e prejudicado seu sono e recuperação pós-operatória.
Bolsonaro se recupera de cirurgia de hérnia
Na quinta-feira, 25 de dezembro, Bolsonaro passou por uma cirurgia eletiva de hérnia inguinal bilateral, que durou cerca de 3 horas e meia. A recuperação do ex-presidente deve levar aproximadamente cinco dias, durante os quais ele precisa estar em condições de realizar atividades básicas como tomar banho e se vestir.
A cirurgia foi realizada por via aberta, uma técnica tradicional que permite maior acesso aos órgãos, em vez de videolaparoscopia, que é menos invasiva. Embora a videolaparoscopia ofereça benefícios como menos dor e cicatrizes menores, a abordagem aberta é preferida em casos mais complexos, como o de Bolsonaro, que apresentava condições que exigiam um campo de visão mais amplo durante a operação.
Fonte por: Poder 360
