Medida provisória do IOF garante isenção para LCI e LCA

Congresso tem prazo até 4ª feira (8.out.2025) para aprovar texto; comissão mista analisa medida nesta 3ª feira (7.out).

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Na imagem acima, o deputado Carlos Zarattini (PT-SP)

Na imagem acima, o deputado Carlos Zarattini (PT-SP)

Deputado Carlos Zarattini discute mudanças na MP 1.303 de 2025

O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) abordou, nesta terça-feira (7 de outubro de 2025), as alterações propostas na Medida Provisória 1.303 de 2025. Essa MP é apresentada como uma alternativa ao aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e Zarattini, que é o relator do texto, divulgou um relatório com as modificações. O Congresso tem até quarta-feira (8 de outubro de 2025) para aprovar a medida, que, se não for aprovada, resultará em uma perda de R$ 35 bilhões para o governo nos anos de 2025 e 2026.

Principais mudanças propostas na MP

A MP 1.303 de 2025 prevê uma arrecadação de R$ 20 bilhões e uma contenção de gastos de R$ 15 bilhões. Zarattini destacou que foram feitos ajustes significativos, como a isenção de tributos sobre aplicações financeiras que incentivam investimentos. Entre as isenções, estão as debêntures incentivadas e as letras de crédito agrícola, que terão 80% de seus recursos direcionados para o setor. Além disso, as letras de crédito imobiliário também serão isentas, mas com a condição de que sejam destinadas ao crédito habitacional.

Alterações específicas na tributação

As mudanças na MP incluem:

Impacto e necessidade de aprovação da MP

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) busca recursos adicionais para financiar programas sociais em 2026, como o Gás do Povo e o Pé-de-Meia, voltado para estudantes do ensino médio. A situação fiscal do governo exige um déficit zero, conforme determinação do TCU (Tribunal de Contas da União), que estima um rombo de R$ 30,2 bilhões para este ano. A aprovação da MP pode proporcionar um alívio parcial de R$ 10,6 bilhões.

A Corte de Contas atua como um órgão auxiliar do Legislativo, e suas decisões impactam o governo apenas com a concordância dos congressistas. A rejeição das contas pelo TCU pode resultar em custos adicionais para o governo na busca por soluções.

Fonte por: Poder 360

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