Militares dos EUA detonam barco no mar do Caribe novamente

Governo dos EUA confirma morte de 3 membros de grupo guerrilheiro colombiano. Confira detalhes no Poder360.

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(Imagem de reprodução da internet).

Militares dos EUA Atacam Embarcação no Caribe

No último domingo (19 de outubro de 2025), o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, anunciou a destruição de uma embarcação no mar do Caribe. A operação, realizada na sexta-feira (17 de outubro), resultou na morte de três tripulantes associados ao ELN (Exército de Libertação Nacional), um grupo guerrilheiro colombiano, segundo informações do governo do presidente Donald Trump.

Ofensivas e Justificativas

Desde agosto, os EUA já realizaram cinco ofensivas contra embarcações venezuelanas na região, justificando essas ações como parte da luta contra o tráfico internacional de drogas. Este ataque específico, no entanto, foi o primeiro direcionado a um barco colombiano.

Em suas declarações, Hegseth ressaltou que os cartéis de drogas no Caribe representam uma ameaça à segurança nacional dos EUA, comparando-os à Al Qaeda. Ele afirmou que os militares dos EUA tratarão essas organizações como terroristas, prometendo caçá-las e eliminá-las.

Críticas entre Trump e Petro

Antes do anúncio de Hegseth, Donald Trump criticou o presidente colombiano Gustavo Petro, chamando-o de “líder de drogas ilegais”. Trump sugeriu que os EUA poderiam atacar campos de produção de drogas na Colômbia, alegando que a produção de drogas se tornou o principal negócio do país sob a administração de Petro.

Em resposta, Petro refutou as acusações em sua conta no X, afirmando que a Colômbia sempre teve uma relação amigável com os EUA e criticando a falta de conhecimento de Trump sobre a realidade colombiana. Ele se posicionou como um defensor da vida e da ajuda humanitária, distanciando-se da imagem de um empresário ou traficante de drogas.

Tensões na América do Sul

A retórica de Trump, que combina a luta contra as drogas com a guerra ao terrorismo, tem gerado tensões crescentes na América do Sul. A classificação de cartéis latino-americanos como “terroristas” e o uso de ataques a embarcações pressionam governos da região, incluindo o de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela. Trump já indicou a possibilidade de realizar operações terrestres no país vizinho, aumentando a preocupação sobre a escalada do conflito.

Fonte por: Poder 360

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