Ministro da Economia afirma que governo não demonstra parcialidade em relação ao setor privado

O ministro de Portos e Aeroportos reiterou que o Brasil está em seu auge para concessões na segunda-feira.

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(Imagem de reprodução da internet).

O Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não demonstra preconceito em relação ao setor privado, sobretudo em relação a parcerias de infraestrutura. “Estamos cansados desse divisionismo, dessa disputa constante entre nós e eles”, declarou.

Costa Filho também declarou que sente falta de um maior diálogo nacional. “Eu sou do governo Lula, mas sou do partido do governador Tarcísio [de Freitas], eu acho que falta muita franqueza, muita verdade no diálogo nacional”. A declaração foi dada nesta 2ª feira (18.ago.2025), no Veja Fórum de Infraestrutura em São Paulo.

Formulário de cadastro

O ministro reiterou que o Brasil está em seu melhor momento para concessões. Mencionei alguns aspectos da economia: a dívida pública, segundo ele, inferior ao esperado pelo mercado; a saída de 1 milhão de domicílios do Bolsa Família em julho; a retirada do Brasil do Mapa da Fome e a menor taxa de desemprego já registrada na história do país, de 5,8%. Conforme o ministro, a taxa de juros, atualmente de 15%, começará a diminuir em novembro e dezembro deste ano.

Foi anunciado que a conclusão da concessão da Hidrovia do Rio Paraguai ocorrerá nesta segunda metade do ano. Trata-se do primeiro projeto de concessão hidroviária do Brasil, e já foi encaminhado ao TCU (Tribunal de Contas da União). O contrato estabelece a gestão de aproximadamente 600 km de extensão entre Corumbá (MS) e a foz do Rio Apa, na fronteira com o Paraguai.

Reforma administrativa

Costa e Filho também afirmou que o Brasil necessita de uma “reforma administrativa” para “incorporar a meritocracia no país”. Segundo o ministro, fortalecer a “boa governança pública” é de interesse de quem deseja investir no Brasil.

Não é justo ter um servidor público que trabalhe das 8h às 19h e outro que entre 9h30 e saia 17h. Precisa haver diferenciação salarial, prestigiar os servidores bem avaliados, afirmou. O ministro disse que está conversando com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil). Não deu mais detalhes sobre a proposta que defende.

Fonte por: Poder 360

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