Ministro da Saúde comenta caso de intoxicação do rapper Hungria
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, evitou se pronunciar sobre o caso do rapper Hungria, de 34 anos, que passou por reviravoltas em seu diagnóstico de intoxicação por metanol. A assessoria do artista confirmou a presença da substância em exames laboratoriais. Padilha afirmou que não discutiria casos específicos, ressaltando que a equipe médica do hospital está cuidando da situação e orientando a família.
O ministro também informou que, embora um dos testes tenha identificado a presença de metanol, o Governo do Distrito Federal (GDF) ainda considera o caso como descartado. Ele mencionou que outros exames poderão ser realizados para esclarecer melhor a situação, caso o GDF mude sua posição.
Tratamento e diagnósticos divergentes
Hungria recebeu tratamento completo para intoxicação por metanol, incluindo a administração do antídoto etanol e hemodiálise preventiva, mesmo diante de diagnósticos conflitantes. Na segunda-feira, o ministério da Saúde havia descartado a intoxicação, afirmando que o centro de referência toxicológica do Sistema Único de Saúde (SUS) não encontrou metanol nas amostras de sangue do rapper. A Polícia Civil do Distrito Federal também negou a presença da substância nas bebidas consumidas por ele.
No entanto, nesta terça-feira, a assessoria do rapper divulgou que exames realizados pelo Laboratório Richet, da Rede D’or, detectaram metanol no sangue do artista, com uma concentração de 0,54 mg/dL, acima do limite de referência de 0,25 mg/dL.
Exames adicionais e acompanhamento das autoridades
A assessoria do rapper destacou que o resultado confirma a exposição ao metanol e que a equipe médica aguarda os resultados de exames de contraprova. Outros exames periciais ainda serão realizados para verificar possíveis falsificações de rótulos e lacres das bebidas consumidas. O caso continua sendo monitorado pelas autoridades de saúde enquanto Hungria se recupera de seu estado clínico.
Fonte por: Jovem Pan