Moraes destaca influência de Bacellar na PM, Polícia Civil e governo do Estado

Alexandre de Moraes afirma que Rodrigo Bacellar influenciava nomeações na Polícia Militar, Civil e em cargos do Executivo fluminense.

03/12/2025 21:30

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(Imagem de reprodução da internet).

Prisão Preventiva de Rodrigo Bacellar pelo STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a prisão preventiva do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar, do União Brasil. A decisão foi tomada em razão da influência que Bacellar exerce sobre nomeações estratégicas nas polícias Militar e Civil, o que poderia comprometer investigações em andamento.

Motivos da Prisão

O despacho de Moraes destaca que Bacellar não apenas lidera a Alerj, mas também mantém controle sobre cargos no Executivo fluminense, especialmente em áreas vulneráveis à atuação de organizações criminosas. Essa capacidade de manipulação aumenta o risco de obstrução das investigações, justificando a necessidade da prisão preventiva.

Vazamento de Informações

A decisão do STF ocorreu após a Polícia Federal identificar que Bacellar vazou informações da Operação Zargun, que resultou na prisão do ex-deputado estadual Thiego Raimundo dos Santos Silva, conhecido como TH Joias, por suas ligações com o Comando Vermelho. A PF relatou que Bacellar recebeu imagens do investigado durante a operação e orientou a destruição de provas.

Captura Institucional e Infiltração Criminosa

No documento, Moraes menciona que o caso expõe um cenário de captura institucional que ameaça as instituições do estado. Ele descreve Bacellar como um “agente político anômalo” que pode comprometer a integridade das investigações, inserindo-se em um contexto de infiltração do crime organizado no poder público fluminense.

Conclusão sobre a Decisão

Ao decretar a prisão preventiva, Moraes classificou o caso como um crime permanente relacionado a uma organização criminosa armada, permitindo a prisão de um parlamentar mesmo com a imunidade. O ministro argumentou que alternativas à prisão seriam inadequadas, dada a possibilidade de Bacellar interferir nas investigações e a continuidade de atividades ilícitas se permanecesse no cargo.

Fonte por: Estadao

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