Moraes vota pela condenação de 5 coronéis da antiga cúpula da PM-DF em 8 de Janeiro

Relator sugere absolvição de oficiais de patente menor em julgamento virtual da Primeira Turma do STF; ex-comandantes enfrentam acusações de omissão e abolição …

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Ministro Alexandre de Moraes, relator na Ação Penal (AP) 2668 núcleo 1, profere seu voto

Ministro Alexandre de Moraes, relator na Ação Penal (AP) 2668 núcleo 1, profere seu voto

Ministro Alexandre de Moraes Vota pela Condenação de Oficiais da PM-DF

O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), apresentou seu voto favorável à condenação de cinco altos oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF). Eles são julgados por omissão e falhas operacionais que facilitaram a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.

A análise do caso está ocorrendo no plenário virtual da Primeira Turma do STF, com previsão de encerramento em 5 de dezembro. Além de Moraes, participarão da votação os ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

Penas Propostas e Crimes Atribuídos

Para os cinco coronéis envolvidos, Moraes sugeriu uma pena total de 16 anos, dividida em 13 anos e meio de reclusão e dois anos e meio de detenção, além da perda dos cargos públicos. Os oficiais foram considerados culpados pelos crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Os oficiais que estão sendo condenados ocupavam posições de liderança no dia dos ataques:

Absolvição de Patentes Inferiores

Apesar da severidade em relação à cúpula da PM, Moraes votou pela absolvição de dois oficiais de patentes inferiores: o major Flávio Silvestre de Alencar e o tenente Rafael Pereira Martins. O relator justificou que o major atuou apenas como executor tático, sem poder de decisão sobre o planejamento, enquanto o tenente coordenou ações que ajudaram a retomar o controle do Congresso Nacional e do STF.

Acusações e Defesas

A Procuradoria-Geral da República (PGR) alega que houve omissão intencional por parte da liderança da PM, apontando falhas no efetivo policial e mensagens que indicariam alinhamento ideológico com os atos antidemocráticos. As defesas dos sete policiais negam qualquer conduta omissiva ou criminosa, solicitando a absolvição de todos os envolvidos durante as alegações finais.

Fonte por: Jovem Pan

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