Morre rainha-mãe da Tailândia, ícone de glamour e poder na história

Falecimento da Rainha Emérita Sirikit da Tailândia

A rainha emérita Sirikit, mãe do atual rei da Tailândia, Maha Vajiralongkorn, faleceu nesta sexta-feira (24), aos 93 anos, conforme comunicado do Palácio Real. Conhecida como a “Jackie Kennedy da Ásia” em sua juventude, Sirikit foi casada com Bhumibol Adulyadej, que reinou por 70 anos até sua morte em 2016. Juntos, formaram um casal que simbolizava elegância e influência, consolidando o papel da monarquia na sociedade tailandesa.

O estado de saúde da rainha piorou nas últimas horas, e ela faleceu no Hospital Chulalongkorn. O rei Vajiralongkorn decretou um ano de luto para a família real. Sirikit enfrentava problemas de saúde desde 2019, incluindo uma infecção no sangue recentemente. Sua morte inicia um período de luto nacional e homenagens em todo o país.

Impacto da Monarquia na Tailândia

O rei da Tailândia é visto como o “pai da nação” e um símbolo do ideal budista, com um fervor quase religioso em torno de sua figura e de sua família. O país já havia observado um ano de luto oficial pela morte de Bhumibol, em 2016, seguido de uma cerimônia elaborada de cremação um ano depois.

A partir da manhã de sábado (25), os apresentadores de telejornais começaram a usar roupas pretas, sinalizando que o luto por Sirikit também se estendia ao público. A rainha, que não aparecia em público há anos devido a problemas de saúde, ainda é lembrada por seu retrato emoldurado, que permanece em prédios públicos e residências.

Legado e Reconhecimento

Sirikit, que completaria 94 anos em 12 de agosto, data que coincide com o Dia das Mães na Tailândia, teve um papel significativo na história do país. Na década de 1960, ela conheceu diversas personalidades, incluindo presidentes americanos e celebridades como Elvis Presley, e frequentemente aparecia em capas de revistas internacionais.

Seu legado continua vivo na memória coletiva da Tailândia, onde sua influência e contribuição para a sociedade são amplamente reconhecidas e respeitadas.

Fonte por: Jovem Pan