Motta afirma que aceitação de Lula à indicação de Feliciano demonstra acessibilidade política

Declaração ocorre na posse de Gustavo Feliciano como Ministro do Turismo no Palácio do Planalto.

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Hugo Motta elogia Lula por indicação de novo ministro do Turismo

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), destacou a “acessibilidade política” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao aceitar a indicação de Gustavo Feliciano para liderar o Ministério do Turismo. As declarações foram feitas durante a cerimônia de posse de Feliciano, realizada no Palácio do Planalto no dia 23.

Motta enfatizou que a decisão de Lula em nomear Feliciano demonstra sua capacidade de agregar e dialogar com diferentes setores. O parlamentar também fez uma avaliação do ano, ressaltando que, apesar dos desafios, o Congresso Nacional não deixou de apoiar o governo, resultando em aprovações significativas.

Avaliação do ano e projetos aprovados

Durante seu discurso, Motta mencionou a aprovação de projetos importantes, como a restrição de benefícios fiscais e a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais. Ele expressou gratidão pela parceria ao longo do ano e a expectativa de que o diálogo entre o governo e o Congresso continue de forma transparente e colaborativa.

Perfil do novo ministro do Turismo

Gustavo Feliciano, filho do deputado Damião Feliciano (União Brasil-PB), é formado em Direito e atuou como secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico da Paraíba entre 2019 e 2021. Ele assume o cargo no lugar de Celso Sabino, que foi expulso do União Brasil após permanecer no governo Lula após o partido ter se afastado da gestão.

A demissão de Sabino foi anunciada por Lula na tentativa de fortalecer sua base de apoio no Congresso, onde a bancada do União Brasil conta com 59 deputados, muitos dos quais ainda apoiam o governo.

Mudanças no governo Lula

Com a saída de Celso Sabino, Lula já realizou 14 trocas no primeiro escalão desde o início de seu terceiro mandato em janeiro de 2023. Essas mudanças fazem parte de uma estratégia para recompor sua base de apoio no Congresso Nacional.

Neste terceiro ano de mandato, já ocorreram oito alterações nas pastas ministeriais, incluindo as Secretarias-Geral da Presidência, Previdência, Mulheres, Saúde, Relações Institucionais, Comunicações e Comunicação Social.

Fonte por: Estadao

Sair da versão mobile