MST afirma que não espera significativa reforma agrária com Lula

Dirigente do movimento critica orçamento federal e promete continuar pressionando o Planalto. Confira no Poder360.

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MST em marcha por Lula Livre

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MST e a Expectativa de Reforma Agrária no Governo Lula

Ceres Hadich, integrante da Direção Nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), afirmou que não há expectativas de uma grande reforma agrária durante o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela destacou que o cenário político atual e as questões orçamentárias são obstáculos significativos para a implementação de mudanças nesse setor.

Desde o início da atual gestão federal, o MST, que apoiou Lula nas eleições de 2022, expressou descontentamento com a política agrária. Em julho, o movimento lançou uma campanha nacional questionando: “Lula, cadê a reforma agrária?”.

Ações do Governo e Desafios Enfrentados

Ceres mencionou que as ações do governo, dentro das limitações orçamentárias, têm se concentrado em regularização fundiária e assentamento de famílias em projetos já existentes, além do reconhecimento de áreas quilombolas. Embora essas iniciativas sejam consideradas importantes, ela ressaltou que não atendem diretamente à demanda por uma reforma agrária abrangente no Brasil.

A integrante do MST também criticou o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, afirmando que o orçamento disponível não é suficiente para atender às necessidades atuais do país em relação à reforma agrária.

Expectativas Futuras e Pressão ao Governo

Se Lula for reeleito em 2026, Ceres expressou a esperança de que a discussão sobre reforma agrária ganhe mais relevância. Enquanto isso, o MST continuará a pressionar o governo federal para promover o assentamento de famílias e o desenvolvimento dos assentamentos existentes.

Ela enfatizou a importância de que um novo governo tenha um projeto claro para a reforma agrária, apontando para a necessidade de um compromisso mais forte com essa causa no futuro.

Fonte por: Poder 360

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