Mudanças na segurança do STF após o ataque do homem-bomba em 2024

Dois Ataques à Praça dos Três Poderes em Brasília

Em um intervalo de 22 meses, a Praça dos Três Poderes, em Brasília, foi alvo de dois ataques significativos: o primeiro ocorreu em 8 de janeiro de 2023, e o segundo foi um atentado com um homem-bomba, que aconteceu em 13 de novembro de 2024. Esses incidentes levantaram preocupações sobre a segurança na sede do governo brasileiro e geraram questionamentos sobre as mudanças implementadas desde então.

O Supremo Tribunal Federal (STF) informou que adotou diversas medidas para reforçar a segurança do local. Entre as ações, destaca-se a renovação do sistema de câmeras inteligentes e a aprovação de um projeto de lei que visa aumentar o efetivo policial na Corte, com o objetivo de reduzir riscos e fortalecer a segurança institucional.

Detalhes do Ataque do Homem-Bomba

No dia 13 de novembro de 2024, Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, conhecido como Tiú França, ameaçou explodir a Praça dos Três Poderes. Ele foi abordado por um segurança enquanto portava uma mochila com explosivos e, ao ser confrontado, lançou dois artefatos em direção ao Supremo Tribunal Federal. Em seguida, deitou-se sobre um dos explosivos e o detonou, resultando em sua morte, mas sem causar outras vítimas.

Tiú França residia em Brasília há alguns meses e frequentava o Congresso Nacional. Sua ex-esposa revelou que o ataque tinha como alvo o ministro Alexandre de Moraes e qualquer pessoa nas proximidades. Nas redes sociais, ele frequentemente publicava mensagens críticas ao STF e ameaças a jornalistas e políticos, incluindo uma postagem em que aparecia dentro do Supremo, acompanhada de comentários hostis a figuras públicas.

Considerações Finais sobre a Segurança em Brasília

Os ataques à Praça dos Três Poderes evidenciam a necessidade de um monitoramento contínuo e de estratégias de segurança mais robustas para proteger as instituições brasileiras. O STF reafirma seu compromisso em aprimorar suas medidas de proteção, fundamentando suas decisões em análises de risco e avaliações situacionais, buscando garantir a segurança de todos que frequentam a sede do governo.

Fonte por: Jovem Pan