Debate sobre Gênero na COP-30 em Belém
Durante a Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-30) em Belém, a primeira-dama Janja da Silva destacou a importância de incluir a questão de gênero nas discussões climáticas. A proposta enfrenta resistência de países como Argentina, Paraguai e Irã, além do Vaticano, que se opõem à ampliação do tema nas negociações.
Propostas e Desafios nas Negociações
Janja defendeu que as decisões sejam tomadas por maioria, em vez de consenso, o que frequentemente atrasa a aprovação de temas críticos. Ela expressou sua frustração com a lentidão das negociações, que muitas vezes se tornam um “blá blá blá” sem resultados práticos. A primeira-dama também enfatizou a necessidade de um Plano de Ação de Gênero, que visa integrar a perspectiva de gênero nas políticas climáticas.
Visitas e Interações na COP-30
Durante o evento, Janja visitou diversos pavilhões, incluindo o de Singapura, onde conheceu uma tecnologia de reúso de água. Ela recebeu presentes simbólicos, como uma cerveja feita com água tratada e um mascote do país. No entanto, a entrega de uma escultura de dragão-onça pela China gerou controvérsias entre grupos evangélicos, que a consideraram um símbolo negativo.
Críticas e Respostas
Janja também abordou críticas feitas pelo chanceler alemão Friedrich Merz, que questionou a cidade de Belém. Em resposta, ela se comprometeu a incluir o açaí na merenda escolar da Alemanha, destacando a importância da alimentação escolar e a conexão entre os países.
Conclusão sobre a COP-30
A participação de Janja na COP-30 reflete um esforço para integrar a discussão de gênero nas políticas climáticas, apesar das resistências. O evento continua a ser um espaço crucial para abordar a interseção entre gênero e mudanças climáticas, buscando soluções que beneficiem a todos.
Fonte por: Estadao
